James Kottak era uma pessoa fantástica, declara Rudolf Schenker (Scorpions)

O guitarrista do Scorpions, Rudolf Schenker, comentou sobre o recente falecimento do ex-baterista da banda, James Kottak, durante entrevista no programa Trunk Nation With Eddie Trunk, da SiriusXM.

Ele disse: “James era uma pessoa fantástica. Nós o chamávamos de irmão de outra mãe. E foi ótimo tocar com ele, foi fantástico. Mas quando ele estava começando a lutar contra o vício, foi difícil. Tivemos que mandá-lo para [o centro de tratamento de drogas e álcool]. E tentamos de tudo, mas quando piscamos, ele já havia partido. E no final estávamos tocando apenas por tocar”.

“E então Lemmy [Kilmister, Motörhead] morreu e Matthias [Jabs, guitarrista do Scorpions] teve a ideia de ligar para Mikkey [Dee, baterista do Motörhead] e começamos a ensaiar com ele. Mikkey era ótimo na bateria”, o guitarrista continuou.

“Ele também era uma pessoa muito legal. Dissemos: ‘Ok, temos que tomar uma decisão’. E então dissemos: ‘É muito difícil. Podemos chorar, mas temos que nos ater ao futuro’. E tentamos de tudo”, ele disse. “E agora fazemos isso com Mikkey, que também é uma pessoa fantástica de uma maneira diferente. Ele toca de forma mais direta. James era um pouco mais, brincava um pouco, o que era muito legal também. Ele também era um bom cantor de backing vocals. Mas era hora de fazer uma mudança”.

Jabs acrescentou: “Perdemos um grande amigo”.

James Kottak

O baterista faleceu no dia 9 de janeiro de 2024 em Louisville, Kentucky, Estados Unidos, aos 61 anos.

Há anos o músico travava uma batalha contra o vício em bebidas e drogas. A dependência em tais substâncias colaborou para sua demissão do Scorpions em 2016.

Com o grupo germânico Scorpions, o músico norte-americano gravou álbuns como Eye To Eye (1999), Moment Of Glory (2000), Acoustica (2001), Unbreakable (2004), Humanity – Hour 1 (2007) e Return to Forever (2015).

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