Yoko Ono afirmou que foi avisada de que seu falecido marido, o ex-Beatle John Lennon, estava “em perigo” antes de sua morte.
Em um novo livro intitulado We All Shine On: John, Yoko and Me, escrito por Elliot Mintz – o antigo porta-voz e confidente do casal – Mintz se abriu sobre as consequências da morte do músico e como isso afetou sua esposa e seus dois filhos, Sean e Julian.
Em um trecho compartilhado pelo The Times, Mintz alegou que Ono havia desconfiado das pessoas ao seu redor e que teria que verificar com seus “conselheiros” – que eram compostos por tarólogos e numerólogos.
“Yoko, deixe-me perguntar uma coisa. Se esses conselheiros são tão bons quanto você acredita que são, por que nenhum deles viu o que aconteceria com John? Por que não houve nenhum aviso?”, disse Mintz.
“Elliot, como você sabe que eu não fui avisada?”, Yoko respondeu. “Você já me perguntou se houve avisos?” Mintz continuou: “Ok, vou perguntar: algum dos seus conselheiros avisou sobre John estar em perigo?”
“Sim”, ela respondeu. “Me disseram que ele estava em perigo em Nova York e que ele deveria ser removido imediatamente. É por isso que o enviei para as Bermudas durante o verão… Mas não consegui mantê-lo longe para sempre. Ele tinha que voltar em algum momento”.
Depois de deixar Mintz sem palavras com sua resposta, Ono explicou: “Olha, Elliot. Você sabe como John se sentia sobre sua própria segurança. Nós conversamos sobre isso na mesa da cozinha quando seu amigo [o ator Sal Mineo] foi morto. John disse: ‘Se eles vão te pegar, eles vão te pegar.’ Não importava o que meus conselheiros me dissessem. Ele não acreditava em guarda-costas, ele não os toleraria. Ele queria ser livre”.
John Lennon foi assassinado por um fã chamado Mark David Chapman em 8 de dezembro de 1980. O músico foi baleado ao chegar em seu apartamento no The Dakota, em Nova York. No final do ano passado, as últimas palavras de Lennon foram reveladas por Jay Hastings, o concierge que trabalhava na recepção do prédio.