Yngwie Malmsteen trata as pessoas muito mal, segundo Tim “Ripper” Owens

A fama de briguento e encrenqueiro sempre precedeu o guitarrista Yngwie Malmsteen. Objeções e cara amarrada ao sueco voador sempre permearam a sua carreira a ponto de ex-colegas de trabalho não quererem nem ouvir seu nome.

Conversando com o pessoal da Hear 2 Zen Magazine, Tim “Ripper” Owens (ex-Judas Priest), afirmou que Yngwie Malmsteen trata as pessoas muito mal, contudo, enfatizou que ele, em particular, nunca teve problema com o músico.

“Yngwie trata as pessoas muito mal! Ele nunca me tratou mal. Eu me dava muito bem com ele. Ele brincava e foi um dos caras mais fáceis com quem já trabalhei no estúdio. Acho que ele tem seus momentos”.

Ripper continuou: “Eu lembro uma vez que o vi indo para cima de uma pessoa! Mas isso não significa que ele seja assim com todo mundo. Tive uma ótima experiência com ele. Ele estava sóbrio quando eu estava na banda. Teve alguns episódios em que não podíamos entrar no camarim e tal, no entanto, não era sempre assim”.

“Ele acabou com todos os vocalistas que tocaram com ele depois de mim. Lembro que eu nem anunciei a minha saída de sua banda. Apenas desisti e me afastei, porque estava ocupado fazendo shows solo e senti que ele precisava encontrar outro cantor. Mas não falo mal dele. Minha experiência foi boa, mas ele poderia ser um cara muito simpático e engraçado”, finalizou.

A parceria entre Yngwie Malmsteen e Tim “Ripper” Owens rendeu apenas dois discos de estúdio: Perpetual Flame (2008) e Relentless (2010). A partir de sua saída do grupo, Tim se dedicou a outros projetos como Charred Walls of the Damned, Spirits of Fire e KK’s Priest.

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