Na última segunda-feira, 29, foi divulgado pela Dentsu, uma das principais investidoras do Woodstock 50, festival que comemoraria os 50 anos do original, que o evento havia sido cancelado. Mas, poucas horas depois, os organizadores falaram que isso não é verdade.
“Apesar do nosso enorme investimento de tempo, esforço e comprometimento, não acreditamos que a produção do festival possa ser executada com a qualidade esperada de um evento da marca Woodstock, garantindo também a segurança e o bem estar dos artistas, parceiros e do público”, escreveu a empresa em um comunicado.
“Como resultado após uma reflexão cuidadosa, a Dentsu Aegis Network’s Amplifi Live, parceria do Woodstock 50, decidiu cancelar o festival. Não é uma escolha fácil, mas acreditamos que essa seja a melhor decisão para todos os envolvidos”.
Curiosamente, poucas horas depois da divulgação dessa declaração, os organizadores do evento se pronunciaram e disseram que a história não é bem assim, e que estão “comprometidos” a fazer o festival acontecer.
“Estamos comprometidos a garantir uma comemoração dos 50 de Woodstock digna de seu nome icônico e do seu lugar na história e na cultura norte-americanas”, publicaram. “Apesar do recuo do nosso parceiro financeiro, com certeza vamos continuar com os planos para o festival, e buscamos trazer novos sócios […]. Mas a moral da história é: a comemoração de 50 anos do Woodstock vai acontecer, da forma como deve acontecer, e vai ser incrível.”
Esse não foi o primeiro problema enfrentado pelo festival. No começo de março, havia sido divulgado o lineup repleto de astros e estrelas da música, como Jay-Z, Miley Cyrus, Robert Plant, Racounteurs, Imagine Dragons, Run The Jewels Black Keys, mas os ingressos não foram colocados à venda na data combinada por questões de permissão.
O Woodstock 50 aconteceria (ou acontecerá?) entre 16 e 18 de agosto, na mesma fazenda em Nova York onde aconteceu o original.
Fonte: Rolling Stone Brasil