A viúva e empresária do vocalista Ronnie James Dio, Wendy Dio, conversou recentemente com o podcast Talkin’ Rock With Meltdown, onde afirmou que o músico nunca quis deixar o Black Sabbath, as circunstâncias, no entanto, como os abusos de drogas e álcool, por exemplo, complicaram a relação entre as partes.
Q: Dio foi acusado de mexer nas gravações do Black Sabbath [na produção do álbum ao vivo Live Evil], o que o levou a deixar a banda.
“Eu acho que todo mundo estava usando muitas drogas e havia muita paranoia acontecendo na época. Eu não acho que Ronnie alguma vez fez ou faria isso, mas ele foi acusado disso. Então, nesse momento chegou a hora dele ir embora”, comentou Wendy.
Já sobre a carreira solo do cantor ser mais importante para ele do que o Black Sabbath, ela disse: “Não, ele conseguiu um contrato solo, mas acho que era apenas algo que ele queria fazer em algum momento, acredito que ele nunca quis deixar o Black Sabbath. Ele tinha um contrato solo, e era algo que no futuro ele pensaria sobre, no entanto, ele foi realmente pressionado a fazer isso quando decidiu deixar o Sabbath”.
A entrevista completa (em inglês) está disponível no player abaixo:
Dio substituiu Ozzy Osbourne no Black Sabbath em 1980, gravando os álbuns Heaven And Hell e Mob Rules, além de Live Evil, antes de sair em 1982. Ele voltou ao grupo 10 anos depois para um álbum chamado Dehumanizer.