O novo álbum do Tuatha de Danann, In Nomine Éireann (“em nome da Irlanda”, em uma tradução livre), está previsto para ser lançado ainda neste mês. Já a capa do disco, que contou com ilustração de Paulo Oliveira (Coruja) e arte por Rodrigo Barbieri, pode ser conferida logo abaixo.
“A arte tem como inspiração a Art Nouveau do Mucha e traz uma harpa talhada em uma árvore sendo tocada por uma mulher que representa uma deusa, a deusa mãe da Irlanda e dos Tuatha de Danann, Dana ou Danú.
Vemos, na verdade, três mulheres que simbolizam as três faces da deusa: a virgem, a mulher e anciã. O número três era sagrado para os celtas, povo que habitava a Irlanda, por representar o passado, presente e futuro; nascimento, vida e morte ou vida, morte e renascimento; o corpo, a mente e o espírito entre outros significados”, explicou o vocalista, flautista e guitarrista Bruno Maia.
“A harpa ainda é um símbolo nacional da Irlanda, quer coisa mais legal que isso? O símbolo de um país ser um instrumento musical? Ainda mais, um instrumento musical que denota luta! A resistência ante a tirania. A Irlanda sofreu por longos séculos os horrores do colonialismo, foi uma colônia britânica, e durante um tempo as harpas foram proibidas e queimadas e muitos harpistas e bardos executados, pois atribuíam poderes mágicos e pagãos ao instrumento além de muitas mensagens políticas terem sido transmitidas através do canto acompanhado pela harpa. Tudo a ver! Magia, política e música”, completou o músico.
Vale comentar que no período de pandemia, o Tuatha de Danann lançou uma série de materiais de merchandising, como máscaras personalizadas, tulipas de cerveja, toalhas, xícaras, bandeiras, café especial, além de camisetas e CD’s. Os produtos estão disponíveis na página: http://www.tuathadedanann.art.br/loja/.
Além do tecladista Edgard Brito e de Bruno Maia, a atual formação do Tuatha de Danann conta com o baixista Giovani Gomes. O baterista varginhense, Rafael Ávila, atua como convidado em gravações e shows.