Tony Iommi cita qual álbum do Black Sabbath considera uma porcaria

O Black Sabbath foi o forjador do nosso querido heavy metal, com o lançamento de seu debute autointitulado em fevereiro de 1970. Depois disso, o grupo partiu para uma conquista mundial amparado por álbuns como Paranoid (1970), Master of Reality (1971), Vol. 4 (1972) e Sabbath Bloody Sabbath (1973).

Ainda na década de 1970, o quarteto chegou a colocar no mercado álbuns aquém de suas capacidades musicais e criativas. O jogo, todavia, mudou de configuração no começo dos anos 80, com a entrada do vocalista Ronnie James Dio e o lançamento dos álbuns Heaven and Hell (1980) e Mob Rules (1981).

As coisas voltaram a ficar instáveis depois da saída de Dio, com muito entra e sai do grupo e problemas financeiros. Obviamente, a música acabou sendo afetada e discos, digamos, curiosos vislumbraram a luz do Sol.

Em entrevista à revista Classic Rock, o líder e guitarrista da banda, Tony Iommi, citou qual o álbum da banda considera uma porcaria.

“Os anos 90 não foi uma época muito divertida para mim”, declarou o Iommi. “No final dos anos 80, o Sabbath fez trabalhos que eu considero bons, incluindo The Eternal Idol (1987) e Headless Cross (1989), mas Forbidden (1995) foi realmente uma porcaria”, explicou.

“Fomos muito pressionados”, pontuou Tony. “Alguém da gravadora sugeriu trabalharmos com o Ice-T, e a minha reação foi: ‘que merda é essa’? Mas acabamos nos conhecendo, ele foi um cara legal, e era um grande do Sabbath”.

“Ernie C [guitarrista do Body Count] acabou produzindo o Forbidden, o que foi um grande erro; ele queria colocar uma pegada de hip-hop nas linhas de bateria de Cozy Powell, e isso acabou o ofendendo”, relembrou.

“Na década de 1990, houve muitas mudanças na formação e ficou difícil levar o Sabbath adiante, mas eu ainda acreditava na banda”, concluiu.

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