Depois do fiasco comercial de Born Again e sua turnê de promoção, o guitarrista Tony Iommi queria colocar o Black Sabbath para dormir e dar vida a um material solo. A ideia era dar um refresco para a marca Black Sabbath e ficar mais livre no processo de composição.
Como todos sabemos, Tony fechou parceria com Glenn Hughes e deu vida a Seventh Star, que recebeu o selo Black Sabbath compulsoriamente e a contragosto de Iommi.
Em entrevista ao podcast Scars and Guitars, Glenn falou sobre o assunto. Ele disse: “Tony e eu somos amigos desde os anos 70, portanto, em algum momento nós tocaríamos juntos. Quando cheguei no projeto, a ideia era chamá-lo de álbum solo de Tony Iommi.
Mas seu empresário, Don Arden, pai de Sharon Osbourne, insistiu que o chamássemos de Black Sabbath, o que não agradou Tony. E eu não estou acostumado a escrever esse tipo de letra, mas eu gostei de fazer o álbum, independentemente de como ele fosse chamado”.
Ouça a breve entrevista na íntegra no tocador abaixo:
Para Seventh Star, Iommi contou com o time: Glenn Hughes (vocal – ex-Deep Purple), Tony Iommi (guitarra), Dave Spitz (baixo), Eric Singer (bateria – KISS, ex-Alice Cooper) e Geoff Nicholls (teclado). O disco teve apenas um single que fora No Stranger to Love, contudo, possui outros temas interessantes como In for the Kill e Danger Zone.