Quem tem um pouquinho de vivência no universo rock n’ roll sabe que os CEOs do KISS, Gene Simmons (baixo e vocal) e Paul Stanley (vocal e guitarra), comercializam de tudo com a marca da banda. De caixão a picolé, de jogos de tabuleiros a pacote VIP para conhecer os músicos em carne e osso. Ou seja, há uma vasta oferta de produtos e meios para a dupla faturar alto.
O frontman do Sodom, Tom Angelripper, por exemplo, condena a forma de negócio do KISS. De acordo com o músico alemão, o modelo de empreendimento do grupo não tem nada a ver com heavy metal.
“Eu odeio isso. Eu não quero fazer esse tipo de coisa”, disse Tom em entrevista ao canal Rapid Metal Fire, quando foi questionado sobre os ingressos VIP, os quais dão direitos a mimos como autógrafos, encontros com a banda, acesso à passagem de som e passeios pelos bastidores.
“Tivemos esse tipo de serviço quando tocamos com o Kreator, Destruction e Tankard no festival Klash Of The Ruhrpott, na Alemanha. Eles fizeram isso. Os fãs tiveram que pagar por isso”, contou o artista.
“Eu odeio esse tipo de coisa! Para mim, isso não tem nada a ver com metal”, pontuou. “Algumas bandas vendem ingressos para os bastidores. Os fãs têm a oportunidade de dizer olá aos músicos, ganhar uma placa ou algo assim, mas tem que pagar 500 euros para receber esse tipo de benefício”, explicou.
“O KISS adora fazer esse tipo de coisa! Se você quer tirar uma foto com o KISS, você precisa pagar dois mil dólares para eles. Mas eles mal olham na sua cara. Isso não tem nada a ver com heavy metal. Isso não foi o que aprendi na cena do metal”, concluiu Tom.
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é aquela velha estória: Se humilha quem quer e gosta de ser humilhado!!!! Também acho babaquice esse tipo de negócio!!!! Valeu