The Future Past Tour 2024: Sons que o Iron Maiden poderia substituir no repertório

No ano passado, o Iron Maiden marcou mais uma vez a ferro e fogo a história do heavy metal com a realização da famosa e imponente The Future Past Tour.

A proposta da turnê não é nova; na verdade, é uma ideia batida, mas extremamente eficaz, que consiste em unir o passado e o presente em um show muito bem elaborado repleto de clássicos e sons novatos – no caso do Maiden, a proposta se atém nos álbuns Somewhere in Time (1986) e Senjutsu (2021), o que é, como dito anteriormente, uma forma de unir o passado e o presente do grupo.

Assim, a banda britânica tirou do fundo do baú pérolas praticamente esquecidas como Caught Somewhere In Time e Stranger In A Strange Land; além disso, o giro foi o ensejo ideal para debutar a majestosa Alexander The Great, que há décadas era requisitada por grande parte do público.

Ainda no campo histórico, The Prisoner se mostrou, mais uma vez, um grande trunfo no repertório do conjunto, assim como Heaven Can Wait e Wasted Years. Já na seara dos calouros, as canções debutantes como Days Of Future Past, Hell On Earth e The Time Machine apresentaram alguns dos muitos atributos de Senjutsu.

Isto é, o setlist da perna 2023 da The Future Past Tour fora bem equilibrado e dinâmico, o que garantiu sorrisão no rosto de milhares de fãs por onde a tour passou.

Versão 2024

A etapa 2024 da The Future Past Tour vai começar, pelo menos até a última ordem, em setembro, com shows na Austrália; depois a trupe vai para o Japão, Estados Unidos, Canadá e América do Sul, com passagens pelo Chile, Colômbia e, claro, Brasil.

Com isso, Steve Harris, líder e baixista da Donzela de Ferro, e companhia teriam tempo hábil para fazer algumas adequações no repertório deste ano. Bem, é importante ressaltar que estamos apenas ponderando sobre o assunto, jamais tendo a tola pretensão de ostentar uma verdade absoluta e incontestável.

Dito isso, proporíamos certas substituições no repertório como a ida de Can I Play With Madness para o banco de reserva para tomar um fôlego, assim abriria espaço para Deja-Vu, canção que jamais vislumbrou a luz do Sol.

Fear Of The Dark, que dá as caras nos shows desde seu lançamento em 1992, poderia tirar um tempo sabático e ceder lugar para Sea of Madness, por exemplo.

The Trooper é outra música que poderia nos dar uma trégua e conceder uma brecha para que Only The Good Die Young fosse tocada pela primeira vez ao vivo – The Prophecy também seria uma ótima representante e ganharia espaço nos palcos pela primeira vez.

Death Of The Celts, que soa como uma continuação de The Clansman, lançada em 1998, no álbum Virtual XI, poderia oferecer gentilmente seu holofote a Darkest Hour ou Lost In a Lost World, que ainda não foram contempladas pelo sexteto no ambiente ao vivo.

Para encerrar, e forçando bastante a barra, a poderosa Heaven Can Wait poderia revezar seu espaço no palco com The Loneliness of the Long Distance Runner, que já fora apresentada ao vivo, mas não chegou se firmar como uma potência nas apresentações.

Veredito

O Iron Maiden é uma banda pragmática, é um conjunto que não se aventura de forma imponderada em estúdio, tampouco na estrada, portanto, nesta perna da The Future Past Tour, o grupo dificilmente irá alterar o repertório, trazer elementos novos para que demande uma adequação em toda sua estrutura já muito bem azeitada desde 2023, contudo, algumas substituições iriam elevar ainda mais o nível da turnê, que é, pois, essencialmente caprichada.

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