Em entrevista para o For Bass Players Only, a nova baixista do Whitesnake, Tanya O’Callaghan, falou sobre o significado de ser a primeira mulher a se tornar um membro do grupo.
No mês passado, Tanya oficialmente se juntou à banda liderada por David Coverdale substituindo o baixista de longa data Michael Devin, cuja saída foi revelada alguns dias antes.
Tanya disse (via Blabbermouth): “Eu acho que felizmente há muito mais mulheres instrumentistas em geral na música hoje em dia, o que é ótimo. Obviamente, ainda não é o suficiente. Para mim, é sempre uma questão de normalização. Não quero que seja seu próprio pedestal ou masculino versus feminino; Eu realmente só quero que seja normal. É, tipo, normal – quanto mais mulheres estiverem em bandas e essas big bands e tudo mais, porque as pessoas meio que tendem a se agarrar a, ‘Oh meu Deus! É uma mulher tocando’. E você fica tipo, ‘É uma baixista’. [risos]”.
“Você consegue um show por seu próprio mérito; não porque é uma mulher”, ela continuou. “É, tipo, ‘Oh, é legal. Ela também é uma mulher’. Mas eu tenho uma carreira incrível e provei meu valor.”
“Imediatamente após o anúncio do Whitesnake, minha caixa de entrada explodiu com os pais dizendo, ‘Oh meu Deus. Mal posso esperar para levar minha filha ao show e mostrar que ela pode fazer qualquer coisa’ ou o que quer que seja, e acho que isso é incrível e doce”, acrescentou O’Callaghan.
E concluiu: “Mas acho que no final, para mim, tudo se resume a apenas normalizar – não fazer um grande alarde por isso. Porque as pessoas tendem a se concentrar em ‘Como é ser uma mulher baixista?’ É muito parecido com um homem baixista [risos].”
Confira a entrevista completa abaixo:
