Conseguir admitir as falhas – presentes ou passadas – é um bom sinal de engrandecimento moral, o virtuoso guitarrista, por exemplo, é um músico que vem mostrando um amadurecimento incrível ao longo dos anos. Atualmente, bater um papo com o músico é agradável e uma oportunidade de única de aprendizado.
Em recente entrevista ao podcast Vintage Rock Pod – e transcrita pelo site Ultimate Guitar – Vai relembrou sua passagem pelo Whitesnake e ressaltou que em tal época agia como uma diva arrogante, devido à fama e todo bum em torno de sua carreira.
Steve disse: “Deixei a banda de David Lee Roth durante a turnê de Skyscraper. Eu queria dar vazão aos meus impulsos criativos e finalizar o meu álbum Passion and Warfare. Porém, eu não me sentia seguro o suficiente para tocar música instrumental para o público ao vivo. Dessa forma, eu acabei aceitando o convite do Whitesnake.
Eu pensei: ‘Faz muito mais sentido fazer uma turnê com o Whitesnake e gravar um álbum com eles’. Mas para minha sorte, eu realmente gostei da música do Whitesnake. Naquela época, o álbum do grupo vendeu 25 milhões de cópias; foi um ótimo álbum. E mais, adoro os grandes cantores, e Coverdale era um monstro.
Na época, se alguém era difícil, essa pessoa era eu. Eu era um pouco diva. Eu vim da banda de Dave Roth. E com ele, você aprende certas coisas como navegar nos negócios, na imprensa e coisas assim. Além do mais, eu tinha lançado Passion and Warfare. Eu estava bombando enquanto eu estava em turnê com o Whitesnake”.
Vai concluiu: “Fizemos Slip of the Tongue, e a turnê foi um grande sucesso. Foi fantástico! No final, David [Coverdale] estava passando por algumas questões pessoais . Ele estava se divorciando, o que acabou com tudo. Mas eu sabia instintivamente que tinha que fazer um disco e uma turnê com eles para depois voltar para minha música, para o som que estava na minha cabeça”.
O bate-papo na íntegra está disponível no player a seguir: