De acordo com a Billboard, a juíza federal do estado de Washington, Michelle Peterson, concluiu que o Soundgarden não está retendo royalties da viúva de Chris Cornell, Vicky Cornell. A juíza está recomendando que duas das reivindicações de Cornell contra a banda sejam rejeitadas por falta de evidências.
Em dezembro de 2019, Vicky processou os membros remanescentes do Soundgarden – Kim Thayil, Ben Shepherd e Matt Cameron – alegando que eles estavam “retendo centenas de milhares de dólares em royalties” e que o empresário da banda Rit Venerus não estava agindo em nome dos seus interesses. Cornell assumiu o controle das propriedades de seu marido quando ele morreu em 2017.
Ainda de acordo com a Billboard, Peterson descobriu que Venerus “não é conselheiro [de Cornell]” e não há evidências suficientes para afirmar que a banda reteve dinheiro de Cornell ou que eles usaram os fundos para pagar quaisquer taxas legais envolvidas no caso.
Em fevereiro de 2020, o Soundgarden respondeu ao processo de Cornell, afirmando que as canções inéditas que ela estava tentando se apropriar pertenciam a toda a banda, e não apenas ao falecido cantor.
O grupo afirmou também que há uma sociedade pelos royalties do Soundgarden e que Chris não fazia mais parte dessa sociedade quando morreu, então eles só são obrigados a dar à sua viúva uma oferta de compra de uma porcentagem dos direitos.
O caso agora será enviado para análise de Robert S. Lasnik, que dará a palavra final.
No entanto, isso é apenas uma parte da história. Vicky Cornell processou o Soundgarden mais uma vez em fevereiro deste ano, acusando os integrantes de terem oferecido um preço “insatisfatório” para que ela comprasse os direitos. A banda fez uma contra-declaração a respeito do assunto e deixou claro que continuará trabalhando no álbum póstumo com materiais inéditos do falecido vocalista.