Vivemos em uma era essencialmente tecnológica, pautada pelas facilidades ofertadas pelos mais diversos dispositivos como celular e computadores de última geração. Contudo, há pessoas que preferem uma vida sem a influência direta da tecnologia, com isso, preferem passar longe de um aparelho de celular, por exemplo.
O músico brasileiro Max Cavalera (Killer Be Killed, Nailbomb, Cavalera Conspiracy, ex-Sepultura) é uma das pessoas da cena heavy metal que não têm tanto contato com os gadgets. Max bateu um papo com o canal finlandês Chaoszine e explicou por que não tem celular e prefere manter certa distância da tecnologia.
“Por mais que eu quisesse ficar longe disso, eu tenho conta nas redes sociais, mas não deixo que seja a única coisa na minha vida. É por isso que não tenho celular. Sou uma das poucas pessoas no mundo que não tem celular.
E me sinto muito à vontade com isso, porque, quando vou comer em um restaurante, quero conversar com meus amigos, quero sentar à mesa e conversar com as pessoas, e não ficar olhando para uma máquina.
Acho ridículo quando as pessoas estão em um restaurante, estão sentadas uma de frente para a outra e não conversam umas com as outras. É muito triste! É uma loucura; isso me deixa louco”.
Max continuou: “Ao mesmo tempo, eu sei o quanto é importante ter uma presença no mundo das redes sociais. E é por isso que encontrei uma maneira de fazer isso com a Gloria [esposa e empresária de Max]; ela se tornou a minha voz. Ela me mostra tudo, então posso ver tudo o que as pessoas estão dizendo.
Gloria toma conta das redes sociais do Max Cavalera e do Soulfly, além de ter as suas próprias redes sociais”.
E por falar em Max Cavalera, o músico e o seu irmão caçula, Iggor, estão revisitando alguns álbuns da época em que comandavam o Sepultura. Morbid Visions (1986), Bestial Devastation (1987) já foram relançados; Schizophrenia sairá em 21 de junho pela Nuclear Blast Records para completar a Third World Trilogy.