Alguns fãs podem reclamar e até mesmo dar piti, mas o vocalista Blaze Bayley foi a tábua de salvação do Iron Maiden em um de seus momentos mais delicados. O cantor britânico concedeu uma entrevista ao podcast SoundMojo e relembrou seu período na banda liderada pelo baixista Steve Harris.
Blaze comentou: “Bem, de certa forma, eu tenho muita sorte. Antes de entrar no Iron Maiden, eu era fã do grupo e sabia o que acontecia com ex-membros de bandas como o Iron Maiden e KISS. Você sempre estará associado àquela banda famosa. Se você tocou com Ozzy Osbourne, é a mesma coisa. E eu estava pronto para isso! Eu era amigo dos caras da banda, e ainda sou amigos deles. Eu vou sempre assistir Steve Harris com sua banda British Lion; vi recentemente dois shows do Maiden desta nova turnê e passei para dar um oi aos caras”.
O vocalista arrematou dizendo: “Então, sou incrivelmente sortudo que na minha profissão, que é ser um cantor de heavy metal, consegui o trabalho mais importante, o trabalho número um no mundo da minha profissão, que é ser o vocalista da maior banda de heavy metal. Sou muito sortudo por ter tido 5 anos com o Iron Maiden, ter lançado dois álbuns com eles e alguns singles. Sou muito sortudo”.
Apesar da demissão da Donzela de Ferro, Bayley se recuperou com estilo e edificou uma carreira respeitada no heavy metal, com bons álbuns em sua discografia como Silicon Messiah (2000), Tenth Dimension (2002) e War With Me (2021).
Já o Maiden segue firme e forte e, desde a volta de Bruce, lançou os álbuns Brave New World (2000), Dance of Death (2003), A Matter of Life and Death (2006), The Final Frontier (2010), The Book of Souls (2015) e Senjutsu (2021).