Quando o assunto é solos, licks e riffs de guitarra, as nossas memórias, deliberadamente, projetam imagens dos grandes heróis das seis cordas e, claro, suas aventuras no instrumento. Do rock n’ roll ao blues, do jazz ao heavy metal, a imagem de um guitarrista empunhando uma Les Paul ou Stratocaster, para ficarmos nos modelos mais populares, é algo emblemático, fascinante e mágico, capaz de inspirar e influenciar gerações a fio.
De carona no crème de la crème da guitarra, o baixo clero do instrumento desmerecidamente e indevidamente conquistou uma fatia do público e mercado com pouca ou nenhuma inspiração, técnica, criatividade, ou seja, sem os elementos de esteio para formação de um ‘playing’ consistente e cativante.
Ok! Sabemos que o universo da guitarra é amplo, um espaço aberto para que infinitas possibilidades sejam edificadas, então, apresentamos a você cinco guitarristas que consideramos limitados, desqualificados e inaptos.
Nota: É importante ressaltar que se trata apenas de uma opinião, e não de uma verdade absoluta.
Wes Borland – Limp Bizkit
A carreira do Limp Bizkit por si só é um erro, e deveria ter sido extinta já nos primeiros ensaios, em meados dos anos 1990. A sociedade ganharia muito mais caso os “músicos” desenvolvessem outras atividades, principalmente o guitarrista Wes Borland que desfila uma falta domínio técnico capaz de corar de vergonha sua própria mamãe.
O desprezo de Borland pelo estudo e falta de intimidade com a guitarra é latente em qualquer apresentação ao vivo do músico. O resultado é um playing com nenhuma identidade e nada que justifique um suposto rótulo de ‘guitar hero’.
C.C. DeVille – Poison
A grana investida em laques, maquiagem e roupas extravagantes, que são uns dos “atributos e diferenciais” do Poison, fez um bocado de falta, pois poderia ter sido empregada na contratação de um professor de guitarra para que DeVille aprendesse os fundamentos do instrumento e tropeçasse menos nas notas, escalas e afinação.
O músico decepciona do timbre ao playing, o que leva a audição de sua música a uma sensação nauseante e enfadonha. Basicamente, veja a performance de C.C. e faça tudo ao contrário, de certo o resultado será mais aceitável do que toda carreira do músico.
Mick Mars – Mötley Crüe
Na mesma onda de DeVille, Mick Mars é outro nome da cena hair metal e um profissional que contribuiu insuficientemente com o ‘universo guitarrístico’. Mas já diz o milenar ditado: A César o que é de César! Então, é bem verdade que Mars possui no currículo alguns acertos como os riffs de Kickstart My Heart, Dr. Feelgood e Wild Side.
No entanto, o problema de Mick reside em querer fazer, durante suas performances ao vivo, feitos que vão muito além de suas possibilidades técnicas. O resultado, por muitas vezes – quiçá todas vezes – é um emaranhado de notas mascadas e fora de consenso harmônico com respectiva canção. Tal deficiência não é um crime capital, mas pega mal para quem vive sob o rótulo de rockstar.
Keith Richards – The Rolling Stones
Alguns dirão que é uma heresia, absurdo e disparate ter o lendário Keith Richards numa lista de piores de guitarristas. Contudo, é fácil perceber que a técnica de Richards está cristalizada na década de 1960.
Diferente de seus pares Jimmy Page, Jeff Beck e Eric Clapton, Keith não se importou em sair da zona de conforto e aprimorar sua paleta musical. Dessa forma, é tedioso ver as mesmas resoluções harmônicas, progressão de acordes e frases em seu playing.
Yngwie Malmsteen
O sueco voador tem uma criação melódica interessante e fluída, com um controle técnico assombroso e uma velocidade capaz de deixar pilotos de carros esportivos comendo poeira. E calma lá que tem mais no arsenal de Yngwie, já que um timbre autêntico e criativas progressão de acordes também estão sob seu domínio.
O músico, no entanto, parece mágico de um único truque! Invariavelmente, o artista saca de sua cartola a escala menor harmônica e o famigerado sweep picking na velocidade da luz. Depois de meia hora de audição, principalmente numa apresentação ao vivo, o clima tende para um estado de fadiga e monotonia. Um aceno para outros territórios do universo da guitarra seria benigno e revigorante a sua carreira.
Boa tarde.
Engraçado que não entendo nadinha de guitarra, mas sempre tenho a impressão que eles estão enrolando…
Boa noite! Sou fan do Malmsteen, mas realmente seu estilo repetitivo cansa. Tambem concordo com o restante, creio que há mais nomes para esta lista. Sempre falamos dos melhores, mas é bom ver um pouco do que deixa a desejar.
Hahaha, pode dar está impressão mesmo. Mas quando se trata do momento só de um músico, o cara as vezes só quer entreter através de experimentos técnicos improvisados na hora. Para quem está ligado no que está acontecendo, pode ser extasiante, mas para quem não entende, é o extremo oposto.
Graças a Deus que você deixou uma nota dizendo que é a SUA opinião e não uma verdade absoluta … Na minha opinião além de um desrespeito a todos os músicos que você citou, você não leva em conta que em uma seleção não se precisa ter os “melhores do mundo” mas precisa-se ter os jogadores que dão certo… Enfim, na minha opinião (novamente) você falou algumas bobagens.
Mano!!! Colocar Malmsteen entre os 5 piores! Malmsteen está entre os melhores do mundo. Não sou fã do Malmsteen, mas pelas técnicas e o que ele trouxe para a história do metal melódico, Malmsteen é um alienígena. Ainda bem que é a sua opinião.
Queria eu ser “limitado, desqualificado e inapto” na guitarra como esses caras rs.
Sempre disse que Keith não toca nada. Eu poria Eric Clampton nesse time , é so fama.
O Wes não é horrível, ele pode até ser limitado, mas faz somente o que é necessário pra banda. Ele é um ótimo guitarrista de chug chug, por isso tocou com Limp Bizkit, Marilyn Manson… E quando ele saiu do LB fez uma falta danada. O cara trabalha no McDonalds, ele vai fazer hamburger e não foie gras.
Olá Juliano, do meu ponto de vista, se for levar a ferro e fogo nenhum guitarrista de Rock toca muito e, por outro lado, todo guitarrista de Jazz toca muito(…). Assim como, todo crítico de Rock sabe pouco e todo crítico de Jazz sabe muito(…). Ou seja, quanto mais teoria e prática se desenvolve supostamente mais se sabe, musicalmente falando… Me parece mais uma questão de contexto, de limites, e de medidas(…???). Quem sabe um dia todos agradem a todos !!! Grande Abraço !!
Olá MarceloPrudente, do meu ponto de vista, se for levar a ferro e fogo nenhum guitarrista de Rock toca muito e, por outro lado, todo guitarrista de Jazz toca muito(…). Assim como, todo crítico de Rock sabe pouco e todo crítico de Jazz sabe muito(…). Ou seja, quanto mais teoria e prática se desenvolve supostamente mais se sabe, musicalmente falando… Me parece mais uma questão de contexto, de limites, e de medidas(…???). Quem sabe um dia todos agradem a todos !!! Grande Abraço !!
Imagino que os fanáticos por um ou mais dos músicos citados reaja ou tenha reagido com vociferação e fúria ao seu entendimento.
Particularmente, acho C.C De Ville um bom guitarrista (naturalmente muito melhor em estúdio do que ao vivo). E Malmsteen, apesar de sua adorável (sic) personalidade e uma certa compulsão à “masturbação” virtuosística, contribuiu indelevelmente ao desenvolvimento do instrumento, e por isso tem seu lugar na história do mesmo.
Isto posto, é fato que suas considerações são bastante condizentes com os fatos!
Gostar de algo ou alguém não deveria ser impeditivo para reconhecer seus erros e falhas!
Parabéns pela corajosa e contundente opinião!
E que as discordâncias, de parte a parte, seja pautadas pelo respeito e cordialidade recíprocos!
Saudações!
Eu incluiria Carlos Cavazo.
Sobre o guitarrista dos Stnos, tudo é o estilo da banda. Mesma coisa se o Black Sabath tevesse sido lancado sem aquela voz desafinada o Ozzi…
Cara concordo com tuas opiniões, e não é heresia não, Keith Richards é um tédio sem tamanho.
Malmsteen fez história com o Rising Force, depois não fez mais nada.
Yngwie não é ruim, sua técnica é considerável, só é chato de se ouvir mesmo. Poderia colocar kirk Hammett dos dias atuais nessa lista tbm
O que parece ruim para alguns pode parecer ótimo para outros, e isso justifica a fama, a boa e a má. Más todos possuem suas qualidades e defeitos, cabendo a nós optar em focar no lado bom ou mal.
CC. Devil toca direitinho, acho forçado colocar ele ai por causa de uma apresentação. O Keith Richards é limitado a seu estilo. O Malmasteen é aguniante ficar escutando, apesar de talentoso, é sem criatividade nenhuma. O resto é lixo mesmo.
Eu colocaria o Kurt do nirvana em primeiro lugar…. Tem uns shows deles horríveis em questão de guitarra, instrumento desafinado, solos fora da escala, improvisos péssimos….
Realmente Keifh Richards pra mim sempre encheu linguiça nas cordas. Num tempo de Blackmore e outros vamos concordar….
Acho q vc acertou em cheio! …e somam-se a estes 100% dos guitarristas de bandas brasileiras. Os bons guitarristas brasileiros não estão na mídia, infelizmente.
Legal seu artigo. Em tempos em que todo mundo se ofende com tudo, é um refresco ouvir uma opinião sincera e embasada. Dessa lista, Deville é “competente”. E Malmsteen, apesar de arrastar uma legião atrás de si, tende à chatice. E olha que gosto muito dele. Queria ver sua opinião dos seus melhores, manda aí. Valeu, abs
https://www.rockbizz.com.br/riffs-e-solos-confira-os-10-maiores-guitarristas-do-rock-e-metal/