Nesta sexta-feira, 9, o Slipknot lançou o seu sexto álbum de estúdio, We Are Not Your Kind, que tem sido amplamente celebrado pela crítica internacional.
Roisin O’Connor, do jornal The Independent, descreveu o disco como “pesado” e “estimulante”: “O grupo vem lidando com inúmeras controvérsias, dificuldades e perdas. E essa é a base sobre a qual o seu som foi construído.”
Para o jornalista Jordan Bassett, do site NME, We Are Not Your Kind é “surpreendente”; um mergulho profundo – e horripilante – nas entranhas da banda; um grito primitivo, ainda que inventivo, de metal. “O Slipknot transfigura a dor, lhe dá uma cara, pega experiências universais de perda e ajuda a transformá-las em algo que faça algum tipo de sentido distorcido”, escreve Bassett.
Já Emily Carter, da revista Kerrang, acredita que o grupo se encontra em seu ponto mais sombrio. “Peça aos membros da banda para descrever essa música”, ela diz. “Eles usarão adjetivos como ‘pesado’, ‘experimental’, ‘insano’ e ‘escuro’. Vinte anos desde a sua estreia, o Slipknot ainda consegue ser tão ousado, destemido e excitante como sempre”, conclui.
Por sua vez, Dave Simpson, do jornal The Guardian, afirma que o conceito do disco gira em torno do trauma. “Com tanto para ficarem furiosos, We Are Not Your Kind contém sua música mais brutal e, embora ocasionalmente, sua gentileza também.”
“Corey Taylor tipifica os extremos do álbum, misturando rugidos roucos com seu canto cativante, abordando temas como auto-estima, depressão e abuso de álcool com uma crueza inabalável.”
Produzido com a ajuda de Greg Fidelman, We Are Not Your Kind é o primeiro disco da banda desde 2014, quando .5: The Gray Chapter foi lançado. Ouça aqui.
Fonte: Rolling Stone Brasil