A estreia do Maximus Festival foi um grande sucesso e, sem dúvida, está na lembrança de todos que lá estavam prestigiando mais essa conquista para cena metálica nacional. E na carona do festival, a banda que marcou presença e debutou nos palcos brasileiros foi o Shinedown, que, embora tenha sofrido com alguns contratempos no sistema de som, conseguiu atrair a atenção do público e mostrar seu poderio sonoro.
O RockBizz foi bater um papo exclusivo com o guitarrista, Zach Myers, para saber suas impressões sobre a apresentação da banda no Maximus. Além disso, o guitarrista falou do grande sucesso do álbum Threat to Survival (2015); planos do novo disco de estúdio e algumas curiosidades da carreira do grupo.
Que show, cara (Maximus Festival)! Curti muito a energia de vocês no palco, foi um ótimo show! O que os motiva a colocar tanta emoção e energia nas apresentações ao vivo?
Zach Myers: A gente coloca nas apresentações ao vivo aquilo que nós gostamos de assistir como fãs! A menos que eu esteja indo assistir alguém como Bob Dylan, eu não quero ver ninguém parado lá no palco. Eu quero ver a entrega ao show e sentir essa energia fora do palco, no meio do público. E mais! Nós vemos, primeiramente, nosso show como fãs.
Rolou alguns problemas com o sistema de som (na apresentação do Maximus Festival), mas a forma como vocês interagiram com o público minimizaram quaisquer problemas. Vocês já tiveram que lidar com problemas similares, os quais já os prepararam para momentos como esse?
Zach: Para ser honesto, em termos de problemas técnicos, esse foi um dos piores shows em toda a história da banda. Foi, realmente, um dia muito ruim para nós, mas nós não deixamos transparecer isso no palco. Nossa vontade, agora, é voltar e fazer uma apresentação perfeita para os fãs brasileiros.
Vamos falar um pouquinho de Threat to Survival (2015). O álbum foi lançado há um tempinho, no ano passado, então, como tem sido o feedback agora que as pessoas já tiveram tempo para digerir o disco?
Zach: Tem sido muito bom! Uma coisa muito legal, além da resposta positiva dos fãs, é que recebemos muitos elogios de nossos companheiros da indústria musical. Muita gente de outras bandas nos mandaram mensagens ou nos falaram pessoalmente o quanto curtiram o disco, e isso significa muito!
Vocês já começaram a escrever novo álbum? Você pode nos contar alguma coisa sobre ele?
Zach: Normalmente, nós não escrevemos em meio às turnês, mas nós já começamos a ter algumas ideias para nosso sexto álbum de estúdio. Vamos ver por qual caminho vamos seguir.
Você sente alguma pressão em relação ao próximo álbum?
Zach: Na verdade, não! O único disco que eu, particularmente, senti pressão foi no período de Sound of Madness (2008), mas fora por conta do sucesso que foi e por ter nos dado a oportunidade de começar a tocar em grandes arenas. Então, rolou uma pressão entre esse álbum e o Amaryllis (2012).
De todos os shows que você já fez, qual tem mantido o posto de favorito até hoje?
Zach: A gente fez um show no Red Rocks, no Colorado, EUA, que foi maravilhoso. Estava chovendo muito, o show estava ‘sold out’ e, apesar do tempo ruim, ninguém foi embora. É um dos meus momentos especiais nessa banda.
E qual foi o show mais estranho que vocês já fizeram?
Zach: Nós tocamos em um rodeio, em Houston, uma vez! Tocamos no meio da poeira onde todos os cavalos e bois estavam! Foi bem esquisito, com certeza.
Alguma mensagem para seus fãs aqui no Brasil?
Zach: Nós amamos o país! A gente não vê a hora de voltar e tocar aí. A gente quer muito começar nossa carreira aí e voltar sempre por muitos anos. Muito obrigado!
Agradecimento: Warner Music Brasil