Dias atrás, o líder e guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, bateu um longo papo com o produtor musical e apresentador Clemente Magalhães, do canal Corredor 5, e disse com todas as letras que o fã de heavy metal é o cara mais chato que tem.
A posição polêmica e ousada de Kisser se deu quando o entrevistador o questionou sobre o que existe no ecossistema do metal a ponto de proporcionar o Sepultura ter o tamanho que tem e sem depender de single ou hit nas paradas de sucesso.
“[Isso se dá] por respeito ao presente, ao contexto do dia”, começou Kisser. “Isso não é subjetivo, isso é objetivo. Subjetivo é o passado e o futuro”, pontuou. “Todo o nosso relacionamento com o passado e futuro é feito no agora, neste momento”, continuou.
Andreas acrescentou: “Com todo o respeito ao fã, mas ele que se foda! Qual é o fã do Sepultura? Tem a tia, tem o cara do reggae, tem o surfista, tem ator de TV. Não tem um estereótipo de fã do Sepultura. E como você vai fazer arte e música pensando no fã? Isso não é arte, é uma outra forma de escravidão”.
“O fã de heavy metal é o cara mais chato que tem, porque está sempre comparando. O fã do Sepultura nem tanto, mas o fã de metal está sempre preocupado com a parte técnica e esquece de curtir o momento e o show.
Ele está sempre preso ao passado, ao que está no disco. O disco é só o registro de um momento, ele não é a verdade definitiva. As músicas evoluem”, concluiu o rock star brasileiro.
Assista a entrevista na íntegra aqui:
