Andreas Kisser, que tem a complexa missão de liderar o Sepultura, é um músico sem medo de se posicionar sobre quaisquer assuntos. Da finitude da vida ao mercado fonográfico, ele expõe de forma honesta as suas opiniões, além disso, ostenta rara maturidade em receber o ponto de visto antagônico ao seu sem pedras na mão.
Trocando uma ideia com o jornalista Oran O’Beirne, do canal Overdrive – The Home Of Heavy, o artista brasileiro comentou que o ponto mais alto de sua carreira é o hoje. Ele defendeu sua opinião afirmando que o Sepultura não é escravo de definições, tampouco é um grupo preso ao passado.
“Quando me perguntam qual é o ponto mais alto da minha carreira, eu sempre respondo que é o hoje. Estar aqui depois de tantas coisas que aconteceram em nossas carreiras, tecnologia, vidas pessoais, relacionamento com os fãs, formas de vender a nossa música e fazer turnês é incrível.
Nós construímos um novo Sepultura a cada novo dia. Essa é a nossa forma trabalhar, esse é o nosso espírito. Nós encaramos de frente os nossos desafios e não somos escravos de definições do que o Sepultura deveria ser. Somos o que somos”.
Andreas continuou: “Fazemos turnês tocando sons novos! Somos uma banda viva! Não fazemos turnês especiais celebrando este ou aquele disco. Não regravamos discos! Nós não estamos presos no nosso passado como numa espécie de paranoia.
Estamos aqui vivendo o hoje, curtindo os novos elementos, as novas bandas, a nova música que está rolando. E o Sepultura é exatamente sobre isso: evolução. Esse é o espírito! E é por isso que o Sepultura está vivo e tão forte. Temos respeito pelo nosso presente e pelo o que temos em nossas mãos”.
Confira a troca de ideia na íntegra no player a seguir: