Rolling Stones: Lars Ulrich, Do Metallica, Relembra Importância De Charlie Watts: ‘Não Percebiam O Quão Valioso Era’

No início desta semana, na terça, 24 de agosto, o mundo perdeu uma das grandes lendas da história da música: o baterista Charlie Watts, dos Rolling Stones, quem faleceu aos 80 anos. A informação foi confirmada pelo agente do músico, Bernard Doherty.

Logo após a morte de Charlie Watts, diversos artistas se pronunciaram em homenagem ao músico – e um deles foi o baterista Lars Ulrich, do Metallica, quem falou sobre a ocasião à Rolling Stone EUA, destacando o grandioso talento de Watts, via Blitz.

“Como fã dos Rolling Stones, [a morte de Charlie Watts] significa o fim de uma era, já que ele foi o único baterista a gravar com eles. Ele tinha uma parte muito importante na sonoridade deles, e era subvalorizado. As pessoas não percebiam o quão valioso ele era. É uma grande perda,” explicou.

Lars Ulrich lamentou a morte e revelou que o baterista dos Rolling Stones foi uma inspiração para o Black Album, dos Metallica, ao lado de Phil Rudd, do AC/DC. Além disso, vê Watts como uma referência: “Dentro do rock and roll, não há ninguém acima do Charlie que tenha tocado para lá dos 80 anos.”

Para o músico do Metallica, a presença de Watts não era tão reconhecida como a dos outros integrantes dos Stones: “As pessoas pensam: ‘danço com o Mick Jagger’. Mas não, as pessoas dançam com o Charlie Watts. O Mick Jagger não se movimentaria como o faz se não fosse pelo Charlie. Tudo começa e acaba nele.”

Além de Ulrich, Nick Mason, baterista do Pink Floyd, também falou sobre a morte de Watts, escrevendo uma linda carta póstuma em homenagem ao artista. “Provavelmente ele foi o mais subestimado dos grandes bateristas de rock ‘n’ roll. Sem aulas magnas ou livros tutoriais, sem solos, sem ginásticas extravagantes, apenas exatamente com o sentimento certo para a música,” pontuou. Veja mais da carta aqui.

Fonte: Rolling Stone Brasil

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