O baixista Robert Trujillo (ex-Ozzy Osbourne) concedeu uma entrevista à radialista Nikki Blakk, do 107.7 The Bone, e lembrou a pressão dos primeiros shows com o Metallica. De acordo com Roberto Agustín Miguel Santiago Samuel Trujillo Veracruz, os repertórios dos shows eram decididos pouco tempo antes das apresentações, o que o obrigava a aprender algumas canções não muito antes de subir no palco.
Robert explicou: “O que mais me lembro da minha entrada na banda em 2003 foi não saber qual seria o setlist de cada noite. A coisa corria meio solta! Eu não sei se isso acontecia de propósito, se estávamos muito animados ou se Lars [Ulrich, baterista do Metallica, que é o responsável pela montagem dos repertórios] estava muito animado e não conseguia me dizer exatamente o que iríamos tocar.
Havia toda essa energia ao meu redor! A minha cabeça estava afundada na pressão dos shows, na pressão de ser o novo baixista, mas também na pressão de ter que aprender uma música no início da tarde para apresentarmos no show da noite.
Trujillo completou: “As músicas do Metallica são desafiadoras! Dessa forma, aprendi a me adaptar e a dar o meu melhor; comecei também a aprender músicas que nem estamos tocando e que nem estão no radar. Mas ter que ficar pisando em ovos aprendendo as músicas durante o dia para tocar à noite não foi bacana”.
A entrevista completa pode ser assistida aqui:
Robert Trujillo já tem mais de vinte anos de Metallica e já deixou sua marca em três álbuns de estúdio: Death Magnetic (2008), Hardwired…to Self-Destruct (2016) e 72 Seasons (2023). Além disso, o músico também participou do disco Lulu (2011), que fora uma parceria entre o Metallica e o Lou Reed.