O baixista David Ellefson disse, em entrevista recente para o canal Overdrive, que não mudaria nada no controverso Risk, explicando que o trabalho “continua sendo um dos grandes álbuns do Megadeth”.
Refletindo sobre o álbum, o ex-Megadeth comentou: “Eu acho que com Risk, com o Megadeth, nós escrevemos esse disco principalmente no ensaio, então fomos para Nashville e terminamos no estúdio e ele não teve tempo para amadurecer”.
“Eu entendi que, se você não for o fã número um da sua música, será difícil convencer outra pessoa a ser”, ele explicou. “E aquele álbum simplesmente não – e agora eu o ouço de novo, e ele ainda continua sendo um dos grandes álbuns do Megadeth, mesmo que não soe como um álbum do Megadeth do passado”.
E acrescentou: “Mas não tivemos tempo suficiente para deixá-lo simplesmente absorver em nós. E então a próxima coisa que você sabe, estamos na estrada tocando essas músicas e ‘Oh, merda. Essas músicas não estão realmente conectando’. Só para ter tempo, para deixar as coisas, para deixar o material absorver… Jeff Young [ex-guitarrista do Megadeth] é realmente grande nessa mentalidade de que somos criaturas analógicas, e é por isso que a música digital não se conecta com a gente”.
Lançado em 1999, Risk recebeu uma resposta mista dos críticos e dos fãs devido à sua saída das raízes do thrash metal para um som mais comercial, pop rock. O álbum estreou em 16º lugar na parada da Billboard e mais tarde foi certificado ouro por vender meio milhão de cópias nos Estados Unidos.