O saudoso vocalista Andre Matos foi a base para a formação do Angra, que chegou a ser a mais importante banda de power metal do Brasil. Para tirar o grupo do papel e ganhar os palcos do mundo, o cantor teve a ajuda dos guitarristas Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro, do baixista Luis Mariutti e do baterista Ricardo Confessori.
Após três álbuns de estúdio, os músicos se desentenderam e houve um racha no grupo: Rafael e Kiko continuaram com a marca Angra; Andre, Luis e Ricardo acabaram seguindo carreira com o novo grupo, que levou o ótimo nome de Shaman.
Por conta de todos os anos de convivência, Confessori pôde conhecer bastante a personalidade do Maestro do Rock. Em recente conversa com o apresentador Manoel Santos, do Ibagenscast, o baterista lembrou característica pessoal de Andre Matos. Ele ressaltou que cantor tinha seus momentos sem noção.
“Por muitos anos, os dois [Andre Matos e Rafael Bittencourt] foram os dois compositores do negócio, então, devem ter tido vários arranca-rabo. O Andre, vira e mexe, falava que era mais fácil compor com o Rafael porque eles falavam a mesma língua”.
Ricardo continuou: “O Andre era foda! Às vezes, ele mandava umas sem noção. Ele era meio sem noção! Quando as músicas fizeram sucesso, ele deu [uma acalmada]. A verdade é que os caras [Andre e Rafael] pensavam igual; eles fizeram a mesma faculdade, estudaram juntos, então, um lia a mente do outro”.
“Ele sempre preferiu trabalhar com o Rafael. Até o final da vida dele trabalhando com o Shaman, a gente via que o auge da vida dele em termos de composição foi trabalhar com o Rafael”, finalizou Ricardo.
Eis a fala completa do baterista no tocador abaixo:
O Angra na sua formação clássica era uma banda absurda com uma sonoridade única… Basta ouvir os primeiros trabalhos. Incríveis!!!