De acordo com o site TMZ, os representantes legais de Joey Jordison estão processando o Slipknot por usar a morte do baterista como marketing. A ação judicial contra o Slipknot acusa a banda de lucrar com a morte de Jordison, depois de tê-lo expulsado abruptamente e por e-mail.
Além disso, na ação movida pelo espólio de Joey em junho passado, alega que o Slipknot não devolveu pelo menos 22 itens pertencentes ao baterista, depois de prometer devolver todos os seus pertences.
Em documento obtido pelo site Blabbermouth, os representantes de Joey acusam Corey Taylor (vocal) e Michael Shawn “Clown” Crahan (percussão) e as empresas associadas ao grupo de não devolverem instrumentos musicais, equipamentos e roupas pertencentes ao baterista.
O espólio de Jordison também alega que o Slipknot incluiu esses itens em um museu itinerante chamado Knotfest e que encheu os bolsos de dinheiro em cima dos fãs do baterista.
Segundo o processo, Joey, junto com Crahan e Paul Gray [falecido baixista], formaram o Slipknot em 1995. No ano de 1999, os membros da banda: Crahan, Gray, Taylor e Jordison firmaram uma parceria e formaram a Slipknot Partnership.
Em 2010, Jordison começou a apresentar sintomas da mielite transversa aguda. A doença neurológica progrediu a tal ponto que Jordison perdeu o uso da perna esquerda.
Já em 2013, por conta da delicada condição de saúde do batera, “Crahan e Taylor expulsaram Jordison abruptamente do Slipknot por e-mail”, afirma o processo.
“A insensibilidade da demissão de Jordison e outros maus-tratos nas mãos de Crahan e Taylor foram amplamente divulgados e criticados pelos fãs da banda.
Desde a década de 1990, Jordison dedicou sua vida a fazer do Slipknot uma sensação do metal, da qual Crahan e Taylor generosamente lucrou. Não fazia sentido Crahan e Taylor tratar Jordison com tanto desdém, especialmente à luz do declínio de sua saúde”.
Pelo visto, o caso Slipknot versus Joey Jordison está muito longe de acabar e ainda vai render muito pano para manga.