Randy Rhoads: 8 magníficos solos do saudoso guitarrista

Foi, é e sempre será muito triste as circunstâncias da morte de Randy Rhoads, que aconteceu há 41 anos em um fatídico acidente aéreo. O guitarrista tinha apenas 25 anos. É lastimável e deprimente não termos a presença material de Rhoads em nossas vidas e em nossos queridos e inseparáveis rock e metal.

Randy, no entanto, deixou uma obra musical impecável que deve ser prestigiada de forma plena, absoluta e ilimitada. Dito isso, enumeramos 8 magníficos solos do saudoso guitarrista, que coloca os amantes das seis cordas boquiabertos e impressionados com sua impecável técnica e musicalidade.

Mr. Crowley

Os dois solos da canção exaltam a proximidade de Randy com a música erudita. Alicerçado em sextinas ligeiras, as frases mostram a explosiva pegada e o peculiar timbre de Rhoads. É uma aula em todos sentidos! Tentar percorrer o raciocínio musical do guitarrista é um exercício que todo músico deveria se atrever.

I Don’t Know

A vitalidade da faixa de abertura de Blizzard of Ozz é algo assombroso! E é lógico que o solo da canção manteria o mesmo vigor e adrenalina. Ancorado em frases em semicolcheias, o músico não perdoou e veio com licks velozes e muita pegada. É chover no molhado afirmar que a técnica necessita estar em dia para acompanhar a música, bem como seu solo.

Tonight

Talvez a canção seja uma das obras mais subestimadas da carreira de Ozzy! A balada não segue aquela manjada receita de bolo: pé no freio e nada de muita distorção. Longe disso, Rhoads entrega uma performance dinâmica, com momentos intimistas e hora de pura eletricidade. Ouça os dois solos – em especial o solo final da canção – e perceba que Randy não brincava em serviço.

Revelation (Mother Earth)

Outro trabalho de Rhoads que evidencia seu amor pela música erudita e violão clássico. Usando e abusando de técnicas como salto de corda, slide e pedal point, os licks de Revelation (Mother Earth) coloca a turma da guitarra em um caso de amor com o metrônomo.

S.A.T.O.

Uma pérola escondida no fundo do baú! A canção faz o mais sorumbático ser vivo se mexer com seu ritmo contagiante. Baseada na famosa e celebrada pentatônica, o solo é recheado de bends venenosos e double stops, que deixam toda a peça com um tempero bem especial. Pode provar e repetir quantas vezes quiser, caso seja de seu agrado.

Diary of a Madman

Passagens acústicas, orquestradas e virtuose na medida certa! Essa seria a definição simplicista de Diary of a Madman, já que a sua grandeza é difícil colocar em palavras. É mais fácil sentir e deixar a canção te transportar para o universo onde somente ela reina. O solo é uma poesia contada por meios de notas musicais.

Crazy Train

Riff, versos, refrão, ritmo sincopado e, claro, solo estão na concorrida posição de protagonista em Crazy Train! Com artimanhas como tapping, pull off e hammer-on, os licks são prazerosos de curtir e tocar. Então, tira o pó da guitarra e amp e bora atazanar os vizinhos!

Over the Mountain

A música é visceral e transpira energia rock n’ roll, então é normal que seu solo siga tais premissas e seja aquela porrada em forma de ligados ascendentes e descendentes, alavancadas e uma digitação impecável. É puro prazer ouvir uma obra musical como Over the Mountain.

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