Diferentemente do que é apresentando em Bohemian Rhapsody, de 2018, Paul Prenter nunca foi indicado ao Queen. A verdade é que o encontro entre o agente e Freddie Mercury aconteceu em 1977, quando ele trabalhava em uma rádio da Irlanda do Norte, segundo relembrou o Aventuras da História, via The Belfast Telegraph.
No início, os dois viraram amigos. Mais tarde, contudo, é de conhecimento público que Paul e Freddie eram amantes. Em 1982, inclusive, o agente foi culpado pela falta de atenção e mal desempenho do vocalista do Queen no disco Hot Space.
👑 Love of My Life
Written by @freddie_mercury this beautifully unassuming ballad looked destined to be one of the band’s hidden gems. But a live arrangement by Brian turned it into a stunning duet, & it has become the most fitting tribute to Freddie⬇️https://t.co/YuY0rMvXmf 📽️ pic.twitter.com/dyqXDv7g70— Queen (@QueenWillRock) September 24, 2021
Naquela época, os integrantes do Queen enxergavam o amigo e amante do vocalista como uma péssima influência. Diferentemente de como o filme mostra, Paul não motivou a separação da banda e não foi o responsável por ‘inserir’ o músico no mundo das drogas e das orgias homossexuais.
Paul, contudo, traiu a confiança de Freddie. Segundo relatos, ele foi o responsável por vazar diversas informações confidenciais do músico e da banda, além de não ter contado ao vocalista sobre o Live Aid.
O The Mirror relembrou que Freddie só foi demitir Paul quando este revelou informações confidenciais em uma entrevista ao The Sun em 1986 – neste momento, o músico já não estava mais na vida de festas e drogas que tinha anteriormente.
Na verdade, a opção do músico de se distanciar de festas, drogas e das polêmicas, foi o que começou a causar, ainda mais, uma conturbação na relação dos dois. Com raiva dessa decisão, o agente decidiu contar todas as informações de conhecimento dele.
Assim, o ex-amante foi o responsável por revelar detalhes confidenciais do vocalista e do Queen ao The Sun – na revista e não em um programa de televisão como o filme apresenta a história.
Foi então que Paul expôs a vida de Freddie com todos os detalhes possíveis, falou sobre o estilo de vida, as drogas, e até mesmo que dois dos parceiros do vocalista tinham morrido de AIDS.
Paul Prenter realmente foi um dos personagens secundários na história do Queen. No entanto, de fato, é considerado como um traidor até hoje.
O agente foi vítima de complicações da AIDS e morreu em agosto de 1991, três meses antes de Freddie Mercury – Paul tentou se reconciliar com o ex-amante, mas as tentativas não foram bem-sucedidas.
Fonte: Rolling Stone Brasil