Durante um bate-papo com o site Stereogum, o vocalista britânico Bruce Dickinson explicou com toda honestidade possível porque o Iron Maiden não mudou de formação nos últimos 25 anos.
Cabe relembrar que a última alteração no line-up da Donzela de Ferro rolou em 1999, com a saída do vocalista Blaze Bayley e o retorno de Adrian Smith (guitarra) e Dickinson.
“Acho que todos nós crescemos o suficiente para perceber que éramos todos indivíduos separados que se reuniam para tocar as músicas do Iron Maiden”, confessou Bruce. “Acho que a ideia de sermos uma bolha homogênea irritou Adrian. Éramos um bloco de concreto, e Adrian se rebelou contra isso”, explicou. “Eu também não gostava muito dessa ideia”, pontuou.
“A razão pela qual Adrian e eu voltamos é porque queríamos, ou seja, foi uma escolha. Foi um pedido, e foi nossa escolha voltar”, enfatizou. “Tendo feito isso, estabelecemos relacionamentos mais adultos e maduros entre nós todos. Tudo se tornou mais fácil, a gente se dá bem melhor e as coisas são mais honestas e abertas”, continuou.
“Quando alguém está tendo um difícil ou está tendo um ataque megalomaníaco, vamos embora e voltamos no dia seguinte para trabalhar. Se isso acontecesse nos anos 80, teríamos tido uma discussão e muito mau humor por semanas. E isso só gera ressentimento e descontentamento”, completou Dickinson.
“Portanto, estamos em um momento em que a banda é realmente bem-sucedida, e todos nós nos damos super bem. Com exceção de Dave Murray e Adrian Smith, que moraram na mesma rua quando eram crianças, nenhum de nós jamais teria se conhecido se não fosse pelo Iron Maiden.
Eu nunca teria conhecido o Nicko McBrain. Eu nunca teria conhecido o Steve Harris. O que nos une é o Maiden. E este é um ótimo lugar para estar. Somos provavelmente uma das maiores bandas de heavy metal do mundo. Significamos muito para milhões de pessoas ao redor do mundo, então, não tem como não amar isso”, concluiu.
E por falar em Iron Maiden, a trupe vai iniciar a perna 2024 da The Future Past Tour em setembro na Austrália. Os caras ainda passarão pelo Japão, Estados Unidos, Canadá, México, Colômbia, Chile e Brasil.
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