Em 13 de julho é comemorado o Dia Mundial do Rock. A data foi determinada após o marco histórico do festival Live Aid, que ocorreu na mesma data em 1985. Foram dois shows beneficentes simultâneos com apresentações de grandes bandas do gênero musical, como Led Zeppelin e Queen, para alertar o mundo sobre a fome na Etiópia.
Há 35 anos, cerca de 60 artistas se dividiram entre os estádios Wembley, em Londres, e John F. Kennedy, na Filadélfia. Artistas como Madonna, Elton John, David Bowie, Paul McCartney, Bob Dylan, Eric Clapton, Tina Turner e U2 também se apresentaram.
De acordo com a Rolling Stone EUA, o evento foi chamado de “Woodstock dos anos 1980”, e 1.5 bilhões de pessoas assistiram à transmissão televisiva dos shows. No total, os shows arrecadaram cerca de US$ 40 milhões para o combate à fome na Etiópia. “Esse era o foco – chamar atenção para a fome no mundo. As pessoas podem admirar o que um evento dessa magnitude pode fazer”, comentou Mick Jagger, dos Rolling Stones, após a apresentação.
O show do Queen no Live Aid é considerado um dos melhores do grupo, e marcou o retorno de Freddie Mercury. Como lembra o site USA Today, a banda teve um fracasso comercial com o álbum Hot Space (1982), e Mercury havia lançado o primeiro álbum solo, Mr. Bad Guy, há poucos meses. O show era uma grande oportunidade de provar o poder do grupo ao público mundial.
A apresentação durou pouco mais de 20 minutos e incluiu todos os maiores hits da banda, de “Bohemian Rhapsody” e “Radio Ga Ga” a “We Will Rock You” e “We Are The Champions”.
No Brasil, a 89 A Rádio Rock, rádio dedicada ao gênero de rock que nasceria em dezembro daquele mesmo ano, passaria a comemorar anualmente o “Dia Mundial do Rock” como promoção da emissora. A celebração, inclusive, se tornou uma comemoração tradicional no nosso país, mais do que no resto do mundo.
Fonte: Rolling Stone Brasil