O Pink Floyd vendeu seu catálogo musical para a Sony Music por 400 milhões de dólares (mais de 2 bilhões de reais) após vários anos de brigas internas e quase acordos, segundo o Financial Times.
O acordo inclui os direitos musicais gravados do Pink Floyd, mas não sua publicação. No entanto, a banda assinou seu nome e imagem, dando à gravadora direitos sobre produtos e potenciais spinoffs de filmes e TV.
A venda acontece algumas semanas depois de David Gilmour admitir à Rolling Stone que seria um “sonho” vender o catálogo do Pink Floyd e sair do “atoleiro” – provavelmente se referindo ao relacionamento polêmico com seu ex-colega de banda, Roger Waters.
O Pink Floyd tentou vender seu catálogo pela primeira vez em 2022, mas as negociações foram suspensas em meio a brigas internas da banda e às declarações políticas de Waters. Naquela época, a Sony estava entre os possíveis compradores ao lado da Warner Music, BMG e Hipgnosis.
A Sony Music tem um histórico de comprar catálogos musicais por grandes quantias de dólares. Exemplos recentes incluem US$ 500 milhões para o catálogo de Bruce Springsteen em 2021 e US$ 1,27 bilhão para o catálogo do Queen e direitos de imagem no início deste ano.