Pink Floyd: 10 Melhores Solos De Guitarra De David Gilmour, Segundo Site

São poucos os guitarristas que conseguem usar uma Fender Stratocaster com maestria, executando um som único e cristalino que remete ao ouvinte a sensação de estar no céu – ou no inferno. Entre eles estão Jimi Hendrix, Eric Clapton, Jeff Beck, Stevie Ray Vaughan, Buddy Guy, John Frusciante e, obviamente, David Gilmour, do Pink Floyd, que completa 75 anos neste sábado, 6.

Responsável pelas viagens mais transcendentais, cósmicas e inimagináveis oferecidas pelo Pink Floyd, David Gilmour exibe habilidades consideradas quase extraterrestres quando empunha a guitarra. Não há como negar que, quando se juntou à banda em 1967, ajudou a moldar a sonoridade e o futuro do Pink Floyd, além de todo o space rock e rock progressivo que conhecemos.

É fato que David Gilmour é dos melhores guitarristas que a Inglaterra deu ao mundo – e olha que a concorrência na Terra da Rainha sempre foi grande. Então, para celebrar o aniversário desse músico espetacular, o site Far Out Magazine escolheu os dez melhores solos de guitarra executados por ele no Pink Floyd. Confira:

10. “Another Brick In The Wall (Part 2)”:

“Another Brick In The Wall (Part 2)”, do álbum The Wall (1979), é provavelmente a música mais famosa do Pink Floyd. Entre o riff inicial de guitarra e o refrão marcante cantado por um coro de crianças, o solo de David Gilmour consegue se destacar facilmente nesse hino de protesto.

9. “Let The Be More Light”:

Embora não seja dos solos mais longos que Gilmour já fez, o da faixa de abertura do álbum A Sacerful of Secrets (1968) já mostrava como ele era um músico sério, dos melhores guitarristas de sua geração e que levaria o Pink Floyd a explorar outras dimensões muito além da psicodelia.

8. “Money”:

Clássico absoluto do álbum The Dark Side of The Moon (1973). “Money” possui um suingue calcado no blues, diferenciado do que o Pink Floyd vinha fazendo e coloca a banda em sua melhor forma como conjunto. O solo de Gilmour é uma verdadeira obra-prima.

7. “Have A Cigar”:

Retirada do álbum Wish You Were Here (1975), “Have a Cigar”, que tem o lendário artista folk Roy Harper nos vocais, possui um dos mais belos solos de Gilmour. Segundo o site, se alguém o desmerecer por seu lugar no Hall da Fama da Guitarra, é só mostrar essa música e esperar as desculpas chegarem.

6. “Dogs”:

Do álbum conceitual Animals (1977), inspirado no romance A Revolução dos Bichos, de George Orwell, “Dogs” foca na perversidade do capitalismo e Gilmour protesta em forma de belíssimas notas musicas vindas de sua guitarra durante os mais de 17 minutos da faixa.

5. “Shine On You Crazy Diamonds”:

“Shine On You Crazy Diamonds”, do álbum Wish You Were Here (1975), é um dos melhores momentos da carreira do Pink Floyd. A faixa funciona como um tributo ao fundador da banda, Syd Barrett, em que Gilmour conta a história do gênio falecido por meio de sua guitarra.

4. “Pigs”:

Também de Animals (1977), “Pigs” é, com certeza, o auge do álbum e exalta o imenso talento de David Gilmour em três solos diferentes impressionantes, cada um contendo o seu próprio brilho.

3. “Time’:

“Time”, de Dark Side of The Moon (1973), apresenta um dos mais famosos solos de Gilmour. Embora seja uma das músicas mais tristes do Pink Floyd, também é incrivelmente bonita e muito se deve ao romantismo do solo de guitarra. É como se um pintor inspiradíssimo estivesse criando a sua eterna obra de arte.

2. “Echoes”:

“Echoes”, do disco Meddle (1971), quase levou a primeira posição dos melhores solos de David Gilmour, mas chegou perto. A execução da guitarra na faixa é o que há de mais moderno no rock progressivo, apresentando uma estrutura musical que envergonharia alguns compositores de ópera. Nela, Gilmour combina agressão e fluidez em um solo digno de Prêmio Pulitzer.

1. “Comfortably Numb”:

Embora seja classificada como um dos melhores momentos de The Wall (1979), é em sua versão ao vivo que “Comfortably Numb” ganha vida. Quando o extenso solo de David Gilmour começa envolto de luzes e lasers vindos do palco, é difícil não encontrar pessoas boquiabertas na plateia admiradas pela performance do guitarrista. Podemos dizer que é o solo que definiu a carreira de Gilmour.

Por Itaici Brunetti
Fonte: Rolling Stone Brasil

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