Pensar em guitarra virtuosa dos anos 80, o nome de Paul Gilbert (Mr. Big, Racer X) logo surge na cabeça, assim como as frases e licks desafiadores de sons como Colorado Bulldog, Road to Ruin e Daddy, Brother, Lover and Little Boy. Ou seja, é impossível desassociar o nome de Paul do virtuosismo, é como se um fosse o sinônimo do outro.
Trocando uma ideia com o site Blabbermouth, Paul Gilbert contou como sente em estar no mesmo nível de Joe Satriani e Steve Vai, que são outros feras das seis cordas.
“Eu estava feliz por ter uma carreira. Essa era a ideia de ser um músico de rock profissional. Era um sonho. Eu realmente não comecei… Isso não existia quando eu estava iniciando a minha carreira. Talvez a coisa mais próxima fosse os músicos de fusion nos anos 70, em que não havia cantores nas bandas e ninguém estava tentando ter sucessos.
Eu não curtia nada disso! Eu gostava de bandas com cantores como o Van Halen. Eu curtia as harmonias vocais e do fato de que quando o solo surgia, você tinha que arrasar em oito compassos.
Então, quando me juntei a Mike Varney [Shrapnel Records], eu ainda estava em uma banda com um cantor, que era o Racer X. Tínhamos um instrumental aqui e ali, mas eu não tinha nenhum desejo especial de fazer música instrumental.
De certa forma, eu me senti um pouco menos conectado com os caras instrumentais porque não era o que eu queria fazer. Eu queria estar em uma banda. Com isso, eu adiei isso o máximo que eu pude. O meu primeiro disco instrumental só saiu no início dos anos 2000”.
Mesmo relutando em fazer parte do clube dos virtuosos e da galera que fazia som instrumental, Paul Gilbert, ao lado de Tony McAlpine, Greg Howe, Joe Satriani, Vinnie Moore, Chris Impellitteri e Steve Vai, cria muitas linhas de guitarras capazes de darem nó na cabeça dos fãs.