Trinta e três anos após sua formação, o Paradise Lost não é apenas uma das bandas de metal mais influentes do mundo e fundadores do gênero gothic metal, mas também é um dos artistas mais variados. Do death metal e o doom aos cativantes hinos synth pop, o quinteto de Yorkshire, Inglaterra, nunca hesitou em ultrapassar fronteiras mas, ainda assim, sempre se manteve fiel a si mesmo.
Depois de lançar, no ano passado, o espetacular álbum de estúdio Obsidian, agora a banda traz um peculiar álbum ao vivo, intitulado At The Mill, com 16 faixas abrangendo quase todos os estilos e quase todos os grandes sucessos de sua carreira de três décadas.
O álbum foi gravado, como bem diz o título, no The Mill Nightclub (próximo da cidade natal da banda), mixado por Les Smith e masterizado por Jaime Gomez Arellano.
“Devido às restrições para tocar ao vivo, nós, como muitas outras bandas, tivemos que nos adaptar e fazer algo que nunca pensamos que faríamos”, reflete o guitarrista e compositor Greg Mackintosh. “Não, não empilhando prateleiras em Aldi como Metallica, mas fazendo um show em uma fábrica abandonada em Yorkshire, sem mais ninguém lá. Decidimos não tentar fingir que havia um público na sala conosco, optando por uma versão um tanto moribunda de um show ao vivo, meio estilo lounge. Embora nunca fiquemos satisfeitos com qualquer coisa, no entanto, ficamos um pouco menos infelizes com o resultado. Também foi quase divertido tocar um pouco do nosso novo álbum Obsidian dentro do set pela primeira vez”.
Portanto temos aqui um show único, de uma forma intimista e sem compromisso, experiência singular para qualquer fã da banda.
At The Mill é um lançamento da parceria Nuclear Blast/Shinigami Records, adquira sua cópia aqui.