Para trabalhar com Paulo Baron uma banda precisa vender shows de no mínimo 30 mil reais

Pensar na indústria musical só pelo campo artístico é fechar os olhos para os pontos gerenciais, que são tão importantes quanto as questões criativas. Infelizmente, muitas bandas e artistas ainda não se atentaram para esta importante questão, com isso acabam atolando em ações de pouca ou nenhuma eficácia na cena fonográfica.

Contudo, existe uma parte de postulantes a rock stars e, até mesmo, gente já estabilizada no negócio que recorrem a empresários que estão na profissão há mais de três décadas como é o caso de Paulo Baron, CEO da produtora Top Link Music, profissional que já trabalhou com nomes como Angra, Shaman e Andre Matos.

Batendo um papo com o apresentador Manoel Santos (Ibagenscast), Paulo disse, sem meias palavras, o que uma banda precisar fazer para poder trabalhar com ele.

“Precisa vender shows de no mínimo 30 mil reais para que eu possa levar 25 por cento para pagar as minhas contas. Eu sei que parece seco! Mas dentro de meu escritório trabalham muitas pessoas, tenho cinco pessoas que cuidam da contabilidade, tenho duas pessoas que cuidam de arte, tenho gente que cuida da assessoria de imprensa, tenho gente que cuida do marketing e logística, e isso é o básico do escritório.

E ainda tem os terceirizados como os advogados, tenho oito advogados. São duas empresas de advocacia me representando. E ainda tem a parte de agência de viagem. Então, é muita demanda e muita gente. E todas essas pessoas têm salários, então, na hora em que você faz as contas, você tem que cobrar um valor que cubra todas essas despesas. Essa é a resposta sem romantismo”.

Veja a explicação completa de Paulo Baron no tocador a seguir:

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