A imagem mais imediata que temos de Ozzy Osbourne é entretendo os fãs, correndo por todos os cantos do palco com um balde d’água na mão ou pulando como um sapo. Entretanto, fora do palco, o cantor também merece o crédito de ter o ouvido apurado para reconhecer o que vai funcionar ao vivo ou não.
O fiel escudeiro do Príncipe das Trevas, Zakk Wylde, concedeu uma entrevista à revista inglesa Guitar Player e falou sobre a habilidade do vocalista em reconhecer se um riff vai funcionar ou não.
“O engraçado de Ozz é que, quando eu tocava coisas como I Don’t Wanna Change The World, eu estava apenas brincando, fazendo piadas e riffs e cantando algumas merdas malucas. Mas Ozzy ouviu algo que funcionou para ele. Ele transformou a ideia em uma música ganhadora de Grammy.
Oz tem uma grande habilidade de ouvir o que funciona, perceber a faísca que o riff criou para ele, o que é um verdadeiro dom. Ele tem feito isso desde o primeiro dia com o Sabbath e com Randy Rhoads”.
Wylde finalizou: “Eu tocava riffs para Ozzy e ele instintivamente dizia se era bom ou não. Além disso, a primeira coisa que ele inventa é a melodia. É um grande dom poder cantar uma contra melodia sobre um riff”.
Como a saúde de Ozzy Osbourne está requerendo mais cuidados e repouso, Zakk Wylde está com o foco nas turnês do Pantera. A banda está com agenda cheia para o primeiro semestre de 2025, com shows pela Europa e Estados Unidos.