Ozzy Osbourne é intimado a dar crédito e pagar direito autoral a Jake E. Lee

Na última terça-feira, 15, o guitarrista Jake E. Lee (Ozzy Osbourne, Badlands, Red Dragon Cartel) foi baleado três vezes, em um tiroteio nas ruas de Las Vegas, Estados Unidos. De acordo com as autoridades locais, o tiroteio foi completamente aleatório e ocorreu enquanto Lee levava seu cachorro para passear.

No dia seguinte, o cantor Ozzy Osbourne emitiu uma nota pelas redes sociais lamentando o que aconteceu com seu ex-colega de trabalho. É importante explicar que Lee substituiu o falecido Randy Rhoads na banda solo do Madman e gravou dois discos com o artista: Bark At The Moon (1983) e The Ultimate Sin (1986).

Agora, Ozzy Osbourne está enfrentando uma reação negativa pelo suposto apoio falso a Jake E. Lee. O radialista Eddie Trunk fez uma postagem no X (antigo Twitter) pedindo que o cantor pagasse os direitos autorais e desse o devido crédito a Jake pelo seu trabalho em Bark At The Moon.

A coisa ficou mais séria porque a posição de Trunk foi endossada por muitos fãs que estão pedindo uma reparação, imediatamente. Um internauta escreveu: “Bark at the Moon vendeu cerca de 3,5 milhões de cópias, então, dê a ele 0,25 por unidade vendida, isso dá cerca de 875 mil dólares. Feche a conta em um milhão de dólares pelo pagamento atrasado ​​e sofrimento emocional”.

“É incrível que Jake E. Lee e outros andem por aí sem serem pagos por seus trabalhos com o Ozzy. É criminoso”, acrescentou outro indivíduo.

Confira a postagem de Eddie Trunk e o efeito cascata de sua publicação:

Em 15 de novembro de 1983, Bark at the Moon, terceiro disco solo de Ozzy, vislumbrou a luz do Sol – ou melhor, da lua – com um repertório visceral, cru e direto. As letras das oito canções vieram embaladas por uma aura sombria e de terror gótico à la clássicos do cinema como A Noite do Lobisomem (1961) e Um Lobisomem Americano em Londres (1981).

Contudo, em uma manobra ardilosa, Sharon Osbourne creditou todas as canções a Ozzy Osbourne, sendo que o cantor não criou nada para o disco, visto que estava em seu auge no vício em drogas e bebidas.

O repertório foi composto por Bob Daisley, que ganhou dinheiro como ‘ghost writer’, e Jake E. Lee que não embolsou nenhum centavo pelo trabalho criativo, tampouco teve o nome imortalizado nos créditos das canções.

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