Em meados dos anos 90, o relacionamento entre o vocalista e guitarrista Max Cavalera e os de mais integrantes do Sepultura – Andreas Kisser (guitarra), Iggor Cavalera (bateria) e Paulo Xisto Jr. (baixo) – azedou de vez, e o fim da formação mais celebrada da banda chegou ao fim.
Max, por exemplo, pôs em xeque sua permanência no mundo da música, mas recebeu um conselho que mudou seu pensamento e deu uma injeção de ânimo para continuar no mercado fonográfico.
O conselho decisivo veio de empresários do ramo musical? De sua esposa e família? De algum de psicólogo? Nada disso, a sabedoria veio do Príncipe das Trevas, Ozzy Osbourne, que inspirou Max não jogar a toalha.
Em 2021, durante uma entrevista à revista Metal Hammer, Max comentou: “Fui jantar com Ozzy, e ele me disse que havia ficado muito desencorajado a continuar na música, depois que foi chutado para fora do Black Sabbath, mas que conseguiu se erguer e voltar à ativa. O conselho veio de Ozzy, fiquei de boca aberta; peguei minha guitarra e comecei a trabalhar”.
O Cavalera completou: “Formei o Soulfly, assinei com a Roadrunner e fui gravar meu primeiro álbum pós-Sepultura com o produtor Ross Robinson”.
O primeiro álbum do Soulfly é autointitulado e conta com inúmeras participações especiais como Dino Cazares e Burton C. Bell (Fear Factory), Fred Durst e DJ Lethal (Limp Bizkit) e Chino Moreno (Deftones).
