Ao longos dos meses de setembro e outubro, a Crypta fez uma extensa turnê pelos Estados Unidos como ‘open act’ do Hatebreed, em sua tour de trinta anos de carreira. Com isso, a banda brasileira pôde desbravar novos territórios e conversar com a imprensa local.
Garza Podcast foi um dos veículos que recebeu Fernanda Lira (vocal e baixo) e Luana Dametto (bateria) – completa a formação do conjunto Tainá Bergamaschi (guitarra) e Jéssica Di Falchi (guitarra) – para um bate-papo amistoso e saber detalhes sobre o grupo e suas integrantes.
Questionada sobre como é ser uma metaleira e curtir a pop star Beyoncé, Fernanda disse: “Todo mundo na banda ouve as suas coisas, mas, como eu sou mais aberta sobre isso, as pessoas pegam no meu pé. No entanto, eu não ligo! Eu uso as minhas mídias sociais como uma extensão de minha vida, e a minha vida é o universo todo.
Metal é a coisa mais importante da minha vida! Eu sou uma metaleira! Mas também quero compartilhar outras coisas como yoga, veganismo e Beyoncé. Ouvir Beyoncé não me faz menos metal, mas me chamam de poser”.
Ela completou: “Eu ouço metal desde criança por causa de meu pai! Quando eu era adolescente, a minha vida era ir aos shows. Depois disso, a minha vida foi trabalhar para o metal; eu tive programa de TV, tive um programa de rádio, fazia resenhas de shows e entrevistava as bandas para as revistas e sites.
Então, as pessoas que me chamam de poser não sabem as coisas que já fiz para o metal. Eu sempre respirei metal. Gosto de Beyoncé, mas conheço a minha história no metal”.
Eis o bate-papo na íntegra aqui: