Em 2010, quando estava fazendo a promoção do sétimo álbum do Soulfly, Omen, o thrasher brasileiro, Max Cavalera, trocou uma ideia com a revista Metal Hammer. Max explicou o conceito em torno da capa do disco, o qual brincou com os sete pecados capitais.
“A ideia foi que cada criança na capa estava representando um dos sete pecados capitais. Esse é o tipo de vibração que estávamos buscando: sétimo álbum, sete pecados”, esclareceu Cavalera.
Apesar de usar o sentido dos sete pecados capitais no disco, Max deixou claro que é uma pessoa muito crítica às religiões.
“Acho que os sete pecados capitais foram inventados pela igreja. Eles não foram inventados por Deus. Dessa forma, eu não lhes dou muito crédito”, destacou.
“Também estou dando um tempo na questão da espiritualidade. Estou mostrando um lado diferente. Um lado mais pesado e agressivo. E esta brutalidade vem da rebeldia do público, a qual transformo em música. Além disso, eu não quero parar ou pegar leve só porque estou envelhecendo”, completou.
Na conversa, o artista também comentou que o conteúdo lírico de Omen teve inspiração em assunto pesados como pena de morte, massacres em massa, o serial killer Jeffrey Dahmer e o colapso financeiro mundial.
Omen, que conta com a participação de Tommy Victor (Prong) e Greg Puciato (Dillinger Escape Plan), foi bem aceito pela imprensa mundial, alcançando boas posições nas paradas de sucesso de países como Grécia, Alemanha e Suíça.
Curta o videoclipe do único single de Omen, Rise of the Fallen: