Lars Ulrich, do Metallica, responsabiliza o Rolling Stones por manter a banda ainda na ativa. Em entrevista ao The Sun, a participação de Mick Jagger e companhia foi fundamental para que o grupo não terminasse antes da hora.
Como foi mostrado no documentário Some Kind of Monster, lançado em 2004, o clima não estava nada bom entre os integrantes do Metallica durante as gravações do disco St Anger, lançado um ano antes.
Foi naquela época que o Rolling Stones convocou o Metallica para ser a banda de abertura da então turnê deles pelos Estados Unidos. Isso ajudou Ulrich e companhia a voltarem à melhor forma.
“Aquele período [de 2004] certamente não era fácil para a gente. Desde então, nós aprendemos a ter limites e descobrimos quais são os pontos nos quais somos mais sensíveis”, disse o baterista.
“Aquela foi a última vez que nós demos um tempo realmente. Não encerramos a banda nos últimos 14 anos, embora a gente tenha desaparecido por um ano”, ele relembra.
“Então”, segue Ulrich, ” o Rolling Stones nos ligaram e disseram: ‘Vamos fazer alguns shows conosco na Califórnia.’ Nós meio que entendemos que não se nega algo aos Stones, então foi isso que aconteceu.”
Foi a chance que o Metallica precisava, explica o baterista. “Esteja você em uma equipe no escritório ou com alguns caras em uma banda de rock and roll, em algum momento vocês vão precisar descobrir como trabalhar juntos como um time.”
“Se você não se importa, é mais fácil sair, mas, por sorte, nós nos importávamos muito com o Metallica e com os nossos fãs. Fomos dar um jeito de descobrir como fazer isso tudo funcionar.”
E o Metallica segue até hoje. A banda recentemente revelou estar novamente em estúdio para gravar um novo disco, o sucessor de Hardwired… To Self-Destruct, lançado em 2016.
Fonte: Rolling Stone Brasil