Durante entrevista para o apresentador Gustavo Chagas, do canal Warner Music Brasil, Eloy Casagrande, atual baterista do Slipknot e ex-Sepultura, explicou a sua forma de tocar e se ligar aos músicos com quem esteja dividindo o palco.
“Eu nunca pensei em impressionar as pessoas”, disparou Eloy. “Eu toco da forma que escuto o instrumento, da forma que imagino o meu instrumento sendo tocado”, explicou. “Às vezes, as pessoas falam: ‘Nossa, por que você toca tão forte? Qual preparo você teve para isso’?
Na verdade, é o contrário: é a forma como eu escuto o meu instrumento, então tive que me preparar para isso, e não o oposto em que quero tocar dessa forma, então vou ter que me preparar. Foi caminho inverso”, continuou.
“Eu sempre tive isso de não querer impressionar; faço as coisas que eu acho que devem ser feitas naquele momento, naquela virada, naquela batida. É mais uma questão de você ter o sentimento e conseguir exteriorizar e expor a sua ideia”, destacou.
Casagrande concluiu: “Se fosse para impressionar, isso algo babaca! Os caras [do Slipknot] não se impressionam com mais nada, eles já viram de tudo.
E tem a questão de deixar eles à vontade, porque o papel do baterista, e de um músico que toca numa banda, é se escutar e fazer com que os outros músicos se sintam à vontade tocando com você.
É o que a gente chama de inteplay, é se conectar musicalmente e tocar com outro instrumento, além de estar presente na música”.
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