A música criada na década de 1990 divide opiniões: há quem adore e há quem deteste, e isso se aplica aos músicos, também. O guitarrista do Slayer, Kerry King, por exemplo, falou, durante conversa com o podcast Metal Blast, que nunca gostou de Limp Bizkit e das bandas dos anos 90.
O músico foi além e ressaltou que não gosta dos próprios discos lançados em tal época, em especial Diabolus In Musica.
“Eu não gosto das coisas que fizemos nos anos 90”, admitiu Kerry. “Fiquei muito desencantado com a música porque as bandas estavam ficando populares eu não entendia isso, e ainda não entendo”, explicou.
“Nunca gostei do Limp Bizkit e das bandas daquela época”, afirmou. “Isso só me chateou e me desligou da música”, pontuou. “E isso é visível para mim em Diabolus In Musica, de 1998. Eu não prestei atenção naquele álbum; cheguei a fazer algumas músicas para ele, mas não contribuí tanto quanto normalmente”, destacou.
“Depois disso, caí na real, vi que a gente era o Slayer, vi que a gente precisava ser importante e que eu tinha que prestar mais atenção nesse assunto”, acrescentou. “E dá para ver que comecei a prestar atenção quando God Hates Us All foi lançado, porque foi uma espécie de nosso renascimento, ou seja, endireitamos a rota do navio”, finalizou King.
E por falar em Slayer, o big four do thrash metal norte-americano vai, depois de cinco anos de aposentadoria, retornar aos palcos para três shows: um no Riot Fest, outro no Louder Than Life e o último no Aftershock; todas as apresentações serão no segundo semestre deste ano (2024).