A banda escocesa, Nazareth, confirmou a gravação de seu 24º disco de estúdio para janeiro e fevereiro. Eles ainda estão compondo o material e, portanto, não agendaram uma data para o lançamento. Será o primeiro registro com Carl Sentance.
O vocalista ocupa o posto desde 2015, despois da aposentadoria forçada de Dan McCafferty por conta da saúde fragilizada. “Substituí-lo é uma experiência e tanto”, conta ele. “Não é fácil, mas os alcance de voz e as canções se encaixaram bem ao meu jeito, mesmo que tenhamos estilos diferentes.”
No mais, o time continua firme desde 1999: Jimmy Murrison (guitarra), Lee Agnew (bateria) e o chefão Pete Agnew (baixo, backing vocals), agora único membro remanescente da formação original.
E não param por aí as novidades do grupo responsável por clássicos como Love Hurts, Razamanaz, Hair of the Dog, Love Leads to Madness e Dream On. Estas e outras canções poderão ser conferidas de perto pelos brasileiros. Eles voltarão ao país! Será no início do próximo ano (datas e locais serão anunciados em breve, para algum momento entre maço e abril).
A última vez que o Nazareth este por aqui foi em maio deste ano, quando trouxeram seu layout repaginado. Para quem achava que o gás havia ido embora, o quarteto mostrou exatamente o contrário. Veio cheio de vigor, empolgado e com uma sintonia sensacional em cima do palco.
“Foi a primeira turnê com o Carl. Estávamos todos meio apreensivos em relação a como o público brasileiro iria recebê-lo, depois de nos ver tantas vezes com o Dan. Porém, acabou que não precisamos nos preocupar com nada”, comenta Pete Agnew.
“Ele é um vocalista maravilhoso e tem uma ótima presença de palco. Os fãs notaram isso imediatamente. O público do Brasil proporcionou uma tremenda recepção.”
Sentance também vai pela mesma linha: “Ser o ‘cara novo’ de uma banda é sempre desafiador, mas tem rolado até aqui. Os fãs brasileiros foram fantásticos comigo! Foi uma turnê bem legal”. Sua entrada reaqueceu a inspiração desses caras, qualidades atestadas pelas plateias para quem tocaram. Realmente tivemos uma passagem memorável do Nazareth, como há muito não víamos. “Ele definitivamente nos trouxe uma nova energia e emoção, especialmente nos shows”, completa o baixista.
Sabe aquela história de maré positiva? Pois bem, para o lendário quarteto é o que está acontecendo. Formação repaginada com maestria, sede de compor e gravar material inédito e, para completar, um staff reformulado. Depois dos perrengues vividos nos últimos anos, o Nazareth voltou a contar com um time de profissionais dignos do legado e do peso que seu nome representa para o rock mundial.
“Tivemos experiências bem ruins devido a promotores nada profissionais em nossas últimas visitas ao país. Então, foi um alívio voltar ao Brasil com uma equipe de produção altamente organizada”, festeja o incansável Pete Agnew.
