Em paralelo ao grande sucesso do Sepultura nos anos 1990, o frontman da banda, Max Cavalera, deu vida a outro projeto peso-pesado, o Nailbomb, que possui apenas um registro de estúdio, o álbum Point Blank. Em nova conversa com o canal Sense Music Media, Max disse que Point Blank é de longe um dos seus discos favoritos de todos os tempos.
“Eu amo muito esse disco. Acho que Point Blank é de longe um dos meus discos favoritos de todos os tempos. Foi um prazer fazê-lo. Nós não nos importamos com nada, só queríamos fazer um disco brutal, pesado, cheio de sons industriais, samplers e riffs.
É uma loucura que o Nailbomb fará 30 anos no ano que vem. Nós iremos fazer alguns festivais na Europa no verão, o que é ótimo. Acho que é um daqueles discos que seria uma pena não tocar ao vivo porque é muito bom.
Eu não sinto necessidade de regravar o disco do Nailbomb, mas sinto que ele precisa ser tocado ao vivo. As pessoas precisam ouvir o som do Nailbomb”.
Max acrescentou: “Point Blank foi um disco quase profético. As coisas sobre as quais estávamos cantando são o que está acontecendo agora no mundo, infelizmente.
Som como 24 Hour Bullshit é sobre a mídia, Sick Life sobre drogas e Guerrillas sobre guerra. É um álbum profético que é mais relevante agora do que quando foi lançado, o que é uma loucura”.
Assista a entrevista na íntegra no tocador logo abaixo:
O Nailbomb foi formado em 1994 por Max Cavalera e Alex Newport (Fudge Tunnel). Iggor Cavalera, Andreas Kisser e Dino Cazares também participaram das gravações, enquanto D.H. Peligro, Evan Seinfeld, Rhys Fulber, Dave Edwardson, Richie Cavalera, Christian Olde Wolbers, Barry C. Schneider e Scoot fizeram parte das apresentações ao vivo.
O conjunto tocou poucas vezes ao vivo na década de 1990. Dessa forma, os shows que acontecerão no ano que vem serão uma boa oportunidade dos fãs tirarem o atraso e prestigiarem seus hinos ao vivo.