“Música pop quase insulta a inteligência das pessoas”, diz baixista do Greta Van Fleet

Caracterizado por fazer um som retrô e acreditar no poder das guitarras num cenário musical no qual o rock and roll não é mais protagonista, o Greta Van Fleet sabe que é uma banda “diferentona” nos dias de hoje e seus integrantes têm um posicionamento crítico em relação aos trabalhos musicais que são consumidos pela nova geração.

Num recente episódio do podcast “Kyle Meredith With…” (via Far Out Magazine), o baixista Sam Kiszka fez algumas observações sobre o impacto da música pop.

“Ouvimos muitas coisas, não por escolha, por conta de [ouvir] certas estações de rádio, que tocam ‘música popular’, e não há substância”, disse Sam, acrescentando: “Eles [artistas de música pop] estão dizendo exatamente o que pensar, e por quê. E eles não deixam nada em forma de mistério. E quase insulta a inteligência das pessoas. E isso não lhe dá a capacidade de ter seu cérebro pensando e trabalhando criativamente”.

Sam, que tem 23 anos, também deu uma atualização sobre o terceiro álbum de estúdio do Greta Van Fleet. “É como se todo o conceito de voltar quase às raízes do que fizemos, meio que trazendo nossas cabeças de volta para aquele tempo de garagem”, disse o baixista. “Não vamos gastar tempo tornando-o perfeito. Apenas estamos capturando o que está acontecendo e… tornando-o emocionante, cru e energético”, explicou o rapaz, deixando claro que o grupo seguirá firme e forte fazendo rock and roll de qualidade.

No ano passado, Josh Kiszka, vocalista do Greta Van Fleet, comentou as declarações de Gene Simmons, do Kiss, sobre a ideia de que o rock morreu. “Talvez o mundo do rock, da forma como ele se lembra, esteja morto”, comentou o cantor, ressaltando que cada geração interpreta o rock do seu jeito.

Fonte: 89FM

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