Ame ou odeie! O hard rock é um dos subgêneros mais famosos do rock n’ roll e tem colaborado, ao longo das últimas décadas, com trabalhos que conseguiram ultrapassar outras ondas musicais, modismos e até cara feia de quem considera o estilo uma mera piada de péssimo gosto.
Com mais de trinta anos de sucesso, o álbum Lean Into It, do Mr. Big, por exemplo, é um trabalho que ficou na memória dos fãs de uma forma muito positiva, devido, pois, ao seu repertório estelar. Sons do porte de Daddy, Brother, Lover, Little Boy (The Electric Drill Song), Just Take My Heart e Green-Tinted Sixties Mind ganharam um espaço especial no coração dos hard rockers.
Dito isso, vem com a gente curtir 5 momentos geniais do guitarrista Paul Gilbert no álbum Lean Into It!
Daddy, Brother, Lover, Little Boy (The Electric Drill Song): A sacada de usar uma furadeira repleta de paletas na ponta para tocar os licks de guitarra foi uma jogada de mestre. É um dos muitos truques presentes na cartola de Mr. Gilbert.
Green-Tinted Sixties Mind: Aos ouvidos de um leigo ou pessoa que não se atenta aos pormenores técnicos, a introdução da música até pode soar bacana, mas nada mais que isso. No entanto, aí que mora o pecado capital, pois a intro é o mais puro suco da genialidade musical de Paul. Com ligados e tappings, a frase é um dos muitos acertos da carreira do guitarrista.
Just Take My Heart: Balada que é balada tem que ter solo chorado e com uma interpretação irrepreensível e transbordando emoção! Just… tem tudo isso e mais um pouco, então, abra o coraçãozinho e se entregue à açucarada canção.
Road to Ruin: Hard rock é sinônimo de festa! E é exatamente isso que o som entrega ao ouvinte. Além disso, o refrão é uma aula de bom gosto musical, assim como o solo de guitarra que é a mais pura elegância em forma de bends e arpejos.
To Be with You: Por trás das linhas suaves, versos felizes e refrão grudento, a música oferece camadas e mais camadas do suprassumo harmônico e melódico. E no topo dessa obra de arte está o solo de Paul, que é edificado em violão de corda de aço. O foco nem é o virtuosismo individual de Gilbert, mas sua capacidade de usar o instrumento em prol do todo, e não como uma barata artimanha de autopromoção.