Morte de Cliff Burton foi o golpe mais duro em toda carreira do Metallica

O Metallica surgiu no comecinho dos anos 80 tirando da cartola uma nova roupagem de som amparada pela New Wave of British Heavy Metal (NWOBHM), o quê intenso do Motörhead e a pegada malvada de Venom e afins.

Com a formação perfeitamente azeitada com James Hetfield (vocal e guitarra), Lars Ulrich (bateria), Kirk Hammett (guitarra) e o gênio Cliff Burton (baixo), os quatro cavaleiros do apocalipse deram vida a trabalhos seminais como Kill ‘Em All (1983), Ride the Lightning (1984) e Master of Puppets (1986).

O grupo estava numa ascensão assombrosa, desbancando nomes importantes e celebrados da cena rock e metal como Ozzy Osbourne. Contudo, no dia 27 de setembro de 1986, durante a perna europeia da Damage, Inc. Tour, aconteceu o golpe mais duro em toda carreira da banda: um trágico acidente com seu ônibus de turnê que vitimou fatalmente o baixista Cliff Burton.

O Metallica fez uma apresentação na cidade de Solna, em Estocolmo, Suécia, e estava a caminho de Copenhagen, Dinamarca, para continuar a perna escandinava da turnê. No entanto, no condado de Dörarp, ainda na Suécia, o ônibus derrapou na pista congelada e capotou; o músico foi lançado para fora do veículo que acabou o esmagando. 

Fisicamente James e Kirk não sofreram nada; Lars quebrou apenas um dedo do pé. Mas os sofrimentos emocionais foram praticamente infinitos aos três músicos remanescentes e aos amigos e familiares do baixista.

Depois dos complicados trâmites burocráticos, a banda e a sua equipe voltaram para os Estados Unidos. O velório e o enterro de Cliff aconteceram alguns dias após o terrível acidente.

A morte de Burton deixou uma ferida profunda nos membros do Metallica, que acabaram descontando, infelizmente, as dores emocionais em Jason Newsted, substituto de Cliff.

A banda continuou sua carreira, lançou discos legais, mas parte do brilho e genialidade se foram com Burton.

O legado do baixista e compositor continua mais vivo do que nunca, com sua arte fazendo a alegria dos fãs ao redor do globo até os dias de hoje. Portanto, o mínimo que devemos fazer é prestigiá-lo e reverenciá-lo.

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