Michael Schenker Fala Sobre Convite De Integrar Banda De Ozzy: “Ele Teria Se Arrependido”

Em entrevista aos jornalistas Jimmy Kay e Alan Dixon, do site canadense The Metal Voice, o lendário guitarrista Michael Schenker falou, dentre inúmeros assuntos, sobre o convite que recebeu, lá na década de 1980, para integrar a banda do eterno Príncipe das Trevas, Ozzy Osbourne.

Segundo Schenker, a recusa ao convite de Ozzy aconteceu porque ele não teria a liberdade artística para se expressar da forma que gostaria, seria apenas o músico contratado e pago para fazer o que seria determinado por outras pessoas.

“Em toda a minha carreira ouça a frase: ‘E se você tivesse se juntado a Ozzy Osbourne’. Bem, ele teria se arrependido, porque eu fiz muitas coisas”, disse Michael. “Eu fiz álbuns instrumentais acústicos, instrumentais elétricos, covers, enfim. São cinquenta anos de carreira, eu fiz tudo que eu queria fazer, então posso relaxar e focar nas coisas que eu mais amo dentro do rock, e é exatamente o que eu faço hoje em dia”, pontuou.

“Quando surgiu a oferta de Ozzy, eu quase aceitei, mas, a partir daquele momento, eu fui obrigado a aprender me proteger de ser tentado com convites desses e acabar fazendo algo que eu não deveria fazer e a qual eu me arrependeria de fazer tempos depois”, explicou.

“Pensei na seguinte coisa: ‘Por que você deixou o Europe e o Scorpions? Bem, são por essas mesmas razões que você não deve se juntar a Ozzy Osbourne, Motörhead, Deep Purple, Ian Hunter ou qualquer outra banda que te convide a integrá-la’. Além disso, eu teria que copiar todas as coisas que essas banda fizeram para que rolasse os seus shows ao vivo, e eu odeio copiar, não seria Michael Schenker se expressando e simplesmente não faria nenhum sentido para o que eu sou”, concluiu.

A entrevista completa (em inglês) pode ser conferida no player abaixo:

O novo capítulo na carreira de Michael é com a banda MSG (Michael Schenker Group), que promete lançar seu novo álbum de estúdio, intitulado Universal, para o dia 27 de maio via Atomic Fire Records.

O disco, que é o sucessor de Immortal (2021), contará com a participação de um time da primeira da cena rock n’ roll e heavy metal, com nomes como Ronnie Romero (Rainbow, Vandenberg), Michael Kiske (Helloween), Ralf Scheepers (Primal Fear), Steve Mann (Lionheart), Simon Phillips (Toto, The Who), Brian Tichy (Whitesnake, Foreigner), Bobby Rondinelli (Rainbow), Bodo Schopf (Eloy), Bob Daisley (Black Sabbath), Barry Sparks (Malmsteen, Dokken), Barend Courbois (Blind Guardian, Zakk Wylde) e Tony Carey.

Universal contou com a produção de Michael Schenker e Michael Voss (Lessmann/Voss, Mad Max), no Voss’s Kidroom Studio, na Alemanha. Já a capa do disco fora idealizada pela artista holandesa Zsofia Dankova (Powerwolf, Fifth Angel).

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