O vocalista Michael Kiske (Helloween) concedeu uma entrevista ao The Neil Jones Rock Show, da TotalRock, onde falou sobre o boato de substituir Bruce Dickinson no Iron Maiden, em 1992, quando o músico deixou o grupo britânico para seguir em carreira solo.
“(O boato) surgiu, provavelmente, por que Dickinson não fazia mais parte da banda e eu também estava fora do Helloween, então eu estava meio que disponível, talvez seja daí que tenha surgido essa ideia”, disse Kiske.
O jornalista foi além e perguntou a Michael o que teria acontecido caso fosse convidado a se juntar ao Iron Maiden. O vocalista respondeu:
“Eu acho que não teria aceitado, apesar de ser fã do grupo. Iron Maiden e Judas Priest sempre foram as duas bandas que mais curti quando entrei nesse tipo de música, quando eu tinha meus 14 anos. O Metallica veio mais tarde, eu ouvi o Kill ‘Em All e me tornei um dos primeiros fãs deles.
Nós tínhamos uma fita demo deste álbum que circulava pela Europa. Era uma coisa bem diferente, eles soavam diferente, tinham um outro tipo de energia. Aí, mais tarde foi a vez do Queensrÿche. Além disso, qualquer coisa com Dio no vocal, como a sua carreira solo, eu adorava.
No entanto, entrar numa banda como o Iron Maiden, eu não recomendaria, porque não funciona assim, simplesmente não funciona. Então, eu não teria topado, não.
Foi uma excelente decisão ter Bruce de volta anos mais tarde. Ele se juntou ao Iron Maiden bem no começo. Fizeram dois álbuns [com Paul Di’Anno] que foram bem sucedidos, mas Dickinson era o próximo passo, foi a razão pela qual eu me interessei pelo Iron Maiden, era a sua voz.
Eu ouvi Run To The Hills [faixa do álbum The Number of the Beast, o primeiro trabalho da Donzela de Ferro com Dickinson, lançado em 1982] no rádio e fiquei pasmo”.
O bate-papo completo (em inglês) com Kiske está disponível aqui.