Metallica: “Todas as nossas músicas são boas; não escrevemos músicas ruins”, diz Lars Ulrich

Em meados dos anos 90, o Metallica pegou sua legião de fãs de surpresa ao lançar os álbuns Load (1996) e ReLoad (1997). O repertório dos discos deixou para trás o thrash metal e o metal de arena de outrora para se concentrar em nuances alternativas.

Em setembro de 2007, o baterista Lars Ulrich sentou com o pessoal da revista Metal Hammer para falar sobre os dois citados álbuns. Na conversa, o dinamarquês defendeu o direcionamento artístico dos discos e ainda usou de ironia para falar sobre o trabalho criativo do Metallica.

“Eu sou um artista, não escrevo músicas ruins — lembre-se disso”, disparou Lars em tom de deboche. “É a síndrome que todos os artistas sofrem, nunca admitiremos isso, ok? Não, não escrevemos músicas ruins”, continuou.

“Todas as nossas músicas são boas e todas essas músicas serão lançadas, quer você goste ou não”, garantiu. “Temos confiança em nós mesmos, e eu quero esses tons sarcásticos traduzidos em muitos lugares”, acrescentou.

No bate-papo, Ulrich ainda comentou sobre as críticas em relação ao corte de cabelo, roupas e imagem da banda em Load e ReLoad.

“Eu ainda fico meio surpreso sobre o quanto todas essas coisas ainda importam. Zombo dessas coisas porque são bastante estúpidas. Eu meio que entro nessas explicações semissérias e parece que não importa qual posição eu tome, as pessoas ainda ficam muito nervosas sobre isso”, completou o baterista.

Apesar das críticas, Load e ReLoad venderam super bem e já bateram, juntos, a marca de quinze milhões de cópias vendidas. E mais, sons como Fuel, The Memory Remains e Until It Sleeps conseguem, atualmente, arrancar bastante aplausos dos fãs.

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